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O que está mexendo com os mercados? Veja as principais notícias desta tarde

12 mar 2021, 12:51 - atualizado em 12 mar 2021, 12:51
Mercados Ações
Veja os principais destaques desta tarde (Imagem: Reuters/Regis Duvignau)

1. Ibovespa mostra fraqueza após três altas seguidas; Copel sobe

A bolsa paulista mostrava fraqueza nesta sexta-feira, em sessão de ajustes antes do fim de semana após o Ibovespa fechar em alta nos três pregões anteriores, enquanto Copel chegou a saltar 6,7%após acionistas aprovarem reforma do estatuto, que pode resultar na venda de fatia do governo paranaense na elétrica.

Por volta das 13h, o Ibovespa caía 1,35%, a 113.439.84pontos. O volume financeiro somava 3,4 bilhões de reais.

Após acumular alta ao redor de 4% nos últimos três pregões, o Ibovespa agora mostra declínio de quase 1% na semana.

No exterior, o sinal negativo prevalecia entre os futuros acionários norte-americanos, conforme os rendimentos dos títulos norte-americanos voltaram a subir, contaminando o apetite a risco e afetando as ações brasileiras.

Na visão do estrategista Dan Kawa, da TAG Investimentos, os mercados devem continuar contrabalançado neste ano sinais de recuperação econômica e no trato da pandemia com potencial super aquecimento da economia, com reflexo da inflação e eventual retirada antecipada da liquidez global.

2. Biden diz que EUA estão bem à frente da meta de 100 milhões de vacinas em 100 dias

O presidente dos Estados UnidosJoe Biden, disse na quinta-feira que seu governo está a caminho de atingir a meta de entregar 100 milhões de doses de vacinas contra a Covid-19 bem antes do previsto.

Biden prometeu entregar 100 milhões de doses em seus primeiros 100 dias no cargo, mas disse que agora acredita que os EUA atingirão essa marca em seu 60º dia de mandato.

Biden fez os comentários em um discurso nacional na quinta-feira.

3. Vendas no varejo caem 0,2% em janeiro sobre dezembro

O setor de varejo do Brasil abriu o ano com novo recuo, após queda histórica em dezembro, acusando os impactos do fim do auxílio emergencial e das medidas de contenção do coronavírus, que no último mês já foram endurecidas em várias cidades do país em meio à escalada das mortes pela Covid-19.

As vendas no varejo brasileiro recuaram 0,2% em janeiro na comparação com o mês anterior, em dado dessazonalizado, e caíram 0,3% sobre um ano antes, informou o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta sexta-feira.

A expectativa em pesquisa da Reuters era de queda de 0,3% na comparação mensal e de retração de 0,25% sobre um ano antes.

O terceiro mês consecutivo de taxas negativas para o varejo na comparação mensal se dá após a suspensão do pagamento do auxílio emergencial no fim de dezembro, mês em que o comércio sofreu uma retração recorde para o período, de 6,2%, após recuo de 0,1% em novembro.

Em janeiro, por outro lado, o país ainda não enfrentava o endurecimento mais generalizado das iniciativas de distanciamento social promovidas a partir do mês seguinte, quando o recrudescimento da Covid-19 em todo o território nacional ficou mais evidente, trazendo dificuldades adicionais ao comércio.

No mês, seis das oito atividades pesquisadas mostraram queda de vendas sobre dezembro, com destaque para o grupo Livros, jornais, revistas e papelaria, com retração de 26,5%, e Tecidos, vestuário e calçados, queda de 8,2%. O setor de Hiper e supermercados –que tem o maior peso do varejo– caiu 1,6%.

4. Confiança do consumidor dos EUA sobe para maior nível em um ano

A confiança do consumidor norte-americano aumentou no início de março para o maior patamar em um ano, conforme os casos de Covid-19 diminuíram e o ritmo das vacinações acelerou, mostrou uma pesquisa nesta sexta-feira.

A Universidade de Michigan informou que a leitura preliminar de seu índice de confiança do consumidor subiu para 83,0 na primeira metade deste mês, de uma leitura final de 76,8 em fevereiro. Economistas consultados pela Reuters previam que o índice subiria para 78,5.

A medida da pesquisa para condições econômicas atuais saltou para 91,5, de 86,2 em fevereiro. O índice de expectativas do consumidor subiu de 70,7 para 77,5.

A expectativa de inflação de um ano da pesquisa diminuiu de 3,3% para 3,1%, enquanto a perspectiva para a inflação de cinco a dez anos da pesquisa permaneceu inalterada em 2,7%.

5. Natura, Ambev e Magazine Luiza são as empresas com melhor reputação no Brasil

Natura (NTCO3) segue invicta no ranking de reputação da consultoria internacional Merco. A empresa de cosméticos lidera a primeira posição do Monitor Empresarial de Reputação Corporativa, que está em sua sétima edição.

No segundo lugar da lista das companhias com melhor reputação no Brasil em 2020 está a cervejaria Ambev (ABEV3). Mas foi o Magazine Luiza (MGLU3) que se destacou, pois teve o maior avanço, subindo da décima colocação para a terceira.

Luiza Helena Trajano, presidente do conselho de administração do Magalu, lidera pelo quarto ano consecutivo o ranking de líderes. Ela é a única mulher entre os nomes mais bem avaliados. O CEO do varejista, Frederico Trajano, também está entre os líderes brasileiros com melhor reputação, tendo garantido o sétimo lugar da lista.

O levantamento da Merco foi realizado entre julho e dezembro de 2020 e contou com 2366 entrevistas.

A metodologia da pesquisa inclui cinco etapas de avaliação, com 16 grupos/fontes de informação. A seleção ocorre a partir de entrevistas com membros da alta direção de empresas com faturamento superior a US$ 40 milhões. Para cada empresa escolhida, são sinalizadas três fortalezas e uma fraqueza entre dezoito variáveis que consideram os seguintes fatores: resultados econômicos e financeiros, qualidade da oferta comercial, talento, ética e responsabilidade corporativa, dimensão internacional e inovação.

Feita a primeira listagem, são realizadas entrevistas com outros grupos, incluindo população geral, analistas financeiros, ONGs, sindicatos, associações de consumidores, jornalistas econômicos, catedráticos de universidades, representantes do governo e gestores de mídias sociais, além do Merco Digital, com avaliação dos canais e das mídias sociais.

Na etapa final, uma avaliação de mérito é feita a partir de uma pesquisa respondida pelas próprias empresas.

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