Mercados

O que está mexendo com os mercados? Veja as principais notícias desta tarde

17 mar 2021, 13:13 - atualizado em 17 mar 2021, 13:13
Veja os destaques desta tarde (Imagem: Pixabay)

1. Ibovespa hesita com mercado à espera de Fed e Copom

O Ibovespa refletia certa hesitação nesta “super quarta-feira”, enquanto agentes financeiros aguardam decisões de política monetária do Federal Reserve nos Estados Unidos e do Banco Central brasileiro.

Às 13h15, o Ibovespa subia 0,44%, a 114.518,13 pontos. O volume financeiro era de 5,7 bilhões de reais.

No caso do Fed, que anuncia decisão às 15h (horário de Brasília), a Guide Investimentos destacou que os olhos estão no comunicado, onde investidores buscarão identificar mudanças no tom quanto à postura do BC norte-americano.

Em relação ao Comitê de Política Monetária (Copom), no Brasil, a expectativa é de divulgação após o fechamento da bolsa da primeira alta da Selic em quase seis anos, com um acréscimo de 0,5 ponto percentual sobre os atuais 2% ao ano.

O comunicado, segundo o Credit Suisse, pode esclarecer o quão deteriorado o BC considera o balanço de riscos para a inflação, se ainda vê os choques inflacionários como temporários, e se os a taxa de juros deve ser normalizada, mas apenas parcialmente.

Os economistas do banco Solange Srour e Lucas Vilela estimam que a Selic será elevada em 2,50 pontos neste ciclo, para 4,5% ao ano em 2021, com cinco subidas consecutivas de 0,5 ponto em cada uma das restantes reuniões do ano.

2. Capacidade para novo gasto com auxílio é “extremamente limitada”, diz Funchal

O secretário do Tesouro NacionalBruno Funchal, frisou nesta quarta-feira que a capacidade de financiar novas rodadas de auxílio emergencial é “extremamente limitada”, depois de centenas de bilhões de reais gastos com o benefício em 2020 e da reedição de 44 bilhões de reais neste ano.

Funchal afirmou ainda que o foco no momento é implementar a rodada atual do coronavoucher e acelerar a vacinação da população contra a Covid-19.

3. Sem previsão de data, governo diz que Bolsonaro irá ao Congresso entregar MP do auxílio

O governo federal informou nesta quarta-feira que o presidente Jair Bolsonaro irá pessoalmente ao Congresso entregar a medida provisória que estabelece os valores do auxílio emergencial para os vulneráveis na pandemia sem, no entanto, afirmar quando essa entrega acontecerá.

O anúncio de que Bolsonaro irá pessoalmente ao Congresso entregar a MP do auxílio acontece depois de pesquisa do Datafolha mostrar que a rejeição da gestão do presidente na pandemia atingiu patamar recorde, de 54%.

“O presidente Jair Bolsonaro apresentará ao Congresso Nacional, pessoalmente, mensagem que encaminha Medida Provisória sobre o auxílio emergencial. Informaremos a data e horário da entrega oportunamente”, afirma nota divulgada pela Secretaria de Comunicação Social, vinculada ao Ministério das Comunicações.

O anúncio também vem no dia seguinte do recorde diário de mortes causadas pela pandemia de Covid-19, 2.841, segundo dados do Ministério da Saúde.

Mais de 11,6 milhões de pessoas já foram infectadas pelo coronavírus no Brasil e mais de 282 mil morreram por causa da doença no país.

4. México e Canadá estão no topo da lista de Biden para receber vacinas

México e Canadá estão no topo da lista do presidente Joe Biden de países que poderiam receber exportações de vacinas contra o coronavírus fabricadas nos Estados Unidos, de acordo com uma autoridade a par dos planos.

Mas Biden e representantes do governo disseram que os EUA não compartilharão vacinas até que tenham o suficiente para os americanos e não deixaram claro o prazo para as exportações.

A vacinação nos EUA sob o controle de Biden está à frente da maioria dos países. O presidente dos EUA se concentrou em aumentar o fornecimento e locais onde os americanos podem ser vacinados. Também recusou pedidos de outros países para compartilhar o suprimento de imunizantes dos EUA, que inclui milhões de doses da vacina da AstraZeneca que ainda não foi autorizada para uso no país.

Nesta semana, o México fez seu segundo pedido para que os EUA compartilhem as doses, especificamente as vacinas estocadas da AstraZeneca.

O governo americano ainda avalia como proceder, mas o México e o Canadá estão na frente da fila para as exportações de vacinas, disse a autoridade dos EUA na quarta-feira. A pessoa pediu para não ser identificada porque a decisão não foi tomada.

Biden disse na terça-feira que está negociando com países sobre o compartilhamento de vacinas, mas não especificou quais. “Já tenho conversado com vários países. Vou informá-los muito em breve”, disse Biden.

A secretária de imprensa da Casa Branca, Jen Psaki, disse em 1º de março que os EUA estão focados em garantir vacinas suficientes para os americanos, mas sinalizou que a recuperação econômica da América do Norte seria prioridade no início das exportações.

“O próximo passo é a recuperação econômica, e isso significa garantir que nossos vizinhos, México e Canadá, tenham administrado a pandemia de maneira semelhante, para que possamos abrir nossas fronteiras e reconstruir melhor”, disse.

5. Ministério da Economia prevê alta de 3,2% do PIB no ano, com inflação acima da meta

O Ministério da Economia manteve sua projeção para a alta do Produto Interno Bruto em 2021 em 3,2%, mas elevou a estimativa para a inflação a 4,42%, acima do centro da meta, segundo boletim divulgado nesta quarta-feira pela Secretaria de Política Econômica.

“As incertezas são elevadas com os desafios de enfrentamento à pandemia, mas deve-se considerar os indicadores no primeiro bimestre que apontam continuidade da recuperação da atividade econômica”, diz o documento, que destaca melhora nas expectativas de confiança de empresários e consumidores.

O ajuste na estimativa para o IPCA este ano foi expressivo –em novembro, a SPE previa uma alta de 3,23% em 2021– e refletiu, segundo o boletim, a pressão dos preços dos alimentos. A meta para este ano é de 3,75%, com uma margem de tolerância de 1,5 ponto percentual para mais ou para menos.

Para o período 2022-2024, a projeção do ministério para a alta do PIB também não foi alterada, ficando em 2,5% ao ano, e a expectativa é de convergência da inflação para a meta.

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