Transportes

O que impede as pessoas de usar transporte público?

28 mar 2020, 14:27 - atualizado em 27 mar 2020, 15:37
Comparando o valor do bilhete mensal com o salário líquido médio de cada país, residentes da capital de São Paulo são os que mais precisam desembolsar no mundo (Imagem: Rovena Rosa/Agência Brasil)

O uso do transporte público faz parte da rotina de muitas pessoas que vivem nas cidades. No entanto, fatores como preço do deslocamento diário e segurança podem desencorajar o cidadão de pegar ônibus, trem ou metrô. Foi pensando nisso que o Picodi decidiu analisar o valor do passe mensal nos maiores centros urbanos do mundo.

Em termos de preço por um passe mensal ilimitado de acesso ao transporte público, Londres é a cidade que apresenta o maior custo (cerca de US$ 258,70), seguida por Dublin (US$ 212,91) e Nova York (US$ 127).

Comparando o valor do bilhete mensal com o salário líquido médio de cada país, residentes da capital de São Paulo são os que mais precisam desembolsar – R$ 338 da remuneração (15,34%) são destinados ao Bilhete Único Mensal que dá acesso a ônibus, metrô e trens da CPTM, com limite de 10 embarques por dia durante 31 dias.

No entanto, o Picodi ressalta que, de todas as cidades brasileiras pesquisadas, somente em São Paulo é possível encontrar uma opção de bilhete mensal que mais se aproxima do livre acesso.

Em Istambul e Londres, o bilhete equivale a, respectivamente, 9,26% e 8,23% do salário médio de cada região.

Tallinn, na Estônia, e Luxemburgo adotaram o transporte público gratuito para residentes.

Metodologia

A pesquisa considerou os preços de bilhetes avulsos e passes mensais ilimitados coletados dos operadores locais de transporte público em março de 2020. Os salários líquidos médios nas 39 cidades pesquisadas foram extraídos no site numbeo.com.

O estudo excluiu cidades onde um meio de transporte específico é oferecido por diversos operadores com política de preços muito diferentes – a exemplo, Tóquio, Beijing e Bangkok.

Editora-assistente
Formada em Jornalismo pela Universidade Presbiteriana Mackenzie. Atua como editora-assistente do Money Times há pouco mais de três anos cobrindo ações, finanças e investimentos. Antes do Money Times, era colaboradora na revista de Arquitetura, Urbanismo, Construção e Design de interiores Casa & Mercado.
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Formada em Jornalismo pela Universidade Presbiteriana Mackenzie. Atua como editora-assistente do Money Times há pouco mais de três anos cobrindo ações, finanças e investimentos. Antes do Money Times, era colaboradora na revista de Arquitetura, Urbanismo, Construção e Design de interiores Casa & Mercado.
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