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O que importa para o 2T22 de Itaú (ITUB4) e outros bancos

19 jul 2022, 14:37 - atualizado em 19 jul 2022, 14:37
Itaú
Para o Bradesco BBI, o Itaú deve apresentar os melhores resultados entre os bancos de grande capitalização do Brasil no 2T22. (Imagem: Money Times/ Gustavo Kahil)

A qualidade dos ativos de bancos como o Itaú (ITUB4) deve continuar dominando as discussões sobre os balanços do setor no Brasil, disse o Bradesco BBI nesta terça-feira (19).

Para os analistas da instituição, o lucro líquido consolidado do segundo trimestre deve apresentar uma ligeira expansão no trimestre.

Segundo eles, as contribuições positivas do resultado com intermediação financeira devem ser parcialmente compensadas por maiores provisões refletindo mais um trimestre de deterioração da qualidade dos ativos.

“Enquanto isso, vemos que as receitas de tarifas e despesas operacionais consolidadas do setor bancário estão amplamente sob controle, com pequenas expansões no trimestre, mas sem grandes surpresas”, disse o Bradesco BBI.

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Itaú deve liderar resultados

Para o Bradesco BBI, o Itaú deve apresentar os melhores resultados entre os bancos de grande capitalização do Brasil no 2T22.

O Banco do Brasil (BBAS3), avaliaram os analistas, deve permanecer amplamente estável e o Santander Brasil (SANB11) pode enfrentar uma pequena contração.

“Embora o BTG Pactual (BPAC11) deva apresentar um forte desempenho, com expansões positivas na maioria das linhas, seu lucro líquido pode ficar um pouco abaixo do 1T22 devido a uma base de comparação difícil nos resultados de Sales & Trading”.

O Bradesco BBI fala em tendências mistas para o Banco Pan (BPAN4), “pois uma potencial estabilização das taxas de inadimplência pode levar a provisões mais baixas, mas levando a um pior índice de cobertura que permanece relativamente baixo”.

O ABC (ABCB4), disse, deve apresentar outro conjunto sólido de resultados com potenciais riscos de alta provenientes de fortes receitas tanto para margens quanto para tarifas.

Já o Banrisul (BRSR3) pode sofrer pressão devido a margens mais fracas e provisões legais/trabalhistas adicionais, avaliou o Bradesco BBI.

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Editor
Jornalista formado pela Universidade Federal do Paraná (UFPR), com MBA em finanças pela Estácio. Colaborou com Gazeta do Povo, Estadão, entre outros.
kaype.abreu@moneytimes.com.br
Jornalista formado pela Universidade Federal do Paraná (UFPR), com MBA em finanças pela Estácio. Colaborou com Gazeta do Povo, Estadão, entre outros.