Mercados

O que mudou para o Ibovespa desabar quase 2% e eliminar parte dos ganhos do mês?

19 ago 2022, 11:52 - atualizado em 19 ago 2022, 12:34
B3, Ibovespa, Mercados, Ações
A proximidade do fim de semana também pode abrir espaço para uma realização dos ganhos recentes, principalmente no Ibovespa. (Imagem: Money Times/Diana Cheng)

O Ibovespa, que caminhava para mais semana com bons ganhos, cai forte nesta sexta-feira (19) sem que, no entanto, tenha uma agenda cheia de eventos econômicos.

Por volta das 11h51, o índice derrapava 1,83%, a 111.727,35 pontos.

Em Wall Street:

  • Nasdaq derrete 1,76%;
  • S&P tinha queda de 1,15%;

Nos Estados Unidos, as bolsas caiam depois que autoridades do Federal Reserve (Fed) disseram que o Fed precisa continuar aumentando os juros de forma a conter a inflação, derrubando ações de crescimento e tecnologia.

A proximidade do fim de semana também pode abrir espaço para uma realização dos ganhos recentes, principalmente no Ibovespa. Até porque, com o fim da temporada de balanços brasileira, o foco se ajusta para as eleições.

Na visão da XP Investimentos, o sentimento de investidores foi um pouco abalado desde o meio da semana, após a divulgação da ata da última reunião de política monetária do Fed, realizada no final do mês passado.

A ata mostrou que membros do Fed não considerariam recuar nos aumentos dos juros até que a inflação caísse substancialmente, apesar de ligeira desaceleração na inflação que ofereceu alguma esperança de um aperto menos agressivo.

Em relatório enviado a clientes, o Itaú BBA destaca que abaixo do patamar de 112.400 pontos, o mercado abrirá espaço para um movimento de realização de lucros mais forte e encontrará próximos suportes em 109.400 ,107.800 e 105.500 pontos.

“O Ibovespa está numa região que pode ser um divisor de águas na tendência de médio prazo. Caso consiga firmar-se acima dos 113 mil pontos, as chances de retomada da alta em direção à máxima histórica aumentam”, argumenta a equipe de analistas gráficos da corretora.

Do outro lado, completam, uma realização de lucros, caso aconteça, não mudaria a tendência de alta atual.

“Ressaltamos que alguns ativos ainda têm espaço para recuperar parte das fortes quedas dos últimos meses. Por ora, sugerimos avaliar ativos que possam iniciar uma tendência de alta no gráfico diário para embarcar nesse possível movimento, assumindo um risco calculado”, afirmam.

Com Reuters

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Formado pela Universidade Presbiteriana Mackenzie, cobre mercados desde 2018. Ficou entre os 50 jornalistas +Admirados da Imprensa de Economia e Finanças das edições de 2022 e 2023. É editor-assistente do Money Times. Antes, atuou na assessoria de imprensa do Ministério Público do Trabalho e como repórter do portal Suno Notícias, da Suno Research.
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