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O que vai movimentar os mercados hoje? Veja os destaques desta tarde

19 out 2020, 12:45 - atualizado em 19 out 2020, 12:45
Ibovespa Ações Mercados
Veja os destaques do noticiário (Imagem; Reuters/Paulo Whitaker)

1. Ibovespa sobe em dia de vencimento de opções e exterior favorável

A B3 operava em alta nesta segunda-feira (19), marcada pelo vencimento de opções sobre ações e dados melhores da China, com brMalls (BRML3) entre as maiores as altas do Ibovespa após divulgar que avalia combinação de negócios no setor.

Às 12h42, o Ibovespa subia 1,43%, a 99.714,15 pontos.

Em Nova York, o S&P 500 tinha sinal positivo, com esperanças de vacina para o coronavírus até o final do ano e de que um acordo em Washington sobre um pacote fiscal de apoio à economia em breve repercutindo nos negócios.

Na semana passada, a Casa Branca propôs um pacote de estímulo de 1,8 trilhão de dólares, mas a presidente da Câmara, Nancy Pelosi, manteve sua demanda por 2,2 trilhões de dólares em ajuda

Por lá, o índice Dow Jones caía 0,25%, a 28.535 pontos, enquanto o S&P 500 ganhava 0,26%, a 3.474 pontos. O índice de tecnologia Nasdaq recuava 0,36%, a 11.808 pontos.

2. PIB da China acelera a 4,9% no 3° trimestre com retomada do consumo

A recuperação econômica da China acelerou no terceiro trimestre, uma vez que os consumidores abandonaram a cautela em relação ao coronavírus, embora o crescimento mais fraco do que o esperado sugira riscos persistentes para um dos poucos países impulsionadores da demanda global.

Produto Interno Bruto (PIB) do país cresceu 4,9% entre julho e setembro em relação ao ano anterior, mostraram dados oficiais nesta segunda-feira, taxa mais lenta do que o salto de 5,2% previsto por analistas em uma pesquisa da Reuters, mas mais rápido do que o crescimento de 3,2% registrado no segundo trimestre.

“A economia da China continua no caminho da recuperação, impulsionada por uma recuperação nas exportações. Os gastos do consumidor também estão indo na direção certa, mas não podemos dizer que o país se livrou completamente do obstáculo causado pelo coronavírus”, disse Yoshikiyo Shimamine, economista-chefe do Instituto de Pesquisa Dai-ichi, em Tóquio.

“Há o risco de que o retorno dos bloqueios na Europa e outra onda de infecções nos Estados Unidos prejudiquem os gastos dos consumidores e gerem mais perdas de empregos, o que seria negativo para a economia chinesa.”

3. Bolsonaro defende acordo comercial e tributário com os Estados Unidos

O presidente Jair Bolsonaro afirmou nesta segunda-feira que espera para o futuro um acordo comercial e tributário com os Estados Unidos e uma “ousada parceria” com o governo norte-americano.

“Para o futuro vislumbramos um arrojado acordo tributário, um abrangente acordo comercial e uma ousada parceria entre nossos países para redesenhar as cadeias globais de produção”, disse o presidente em vídeo gravado para a abertura da Cúpula da Câmara de Comércio Brasil-Estados Unidos.

Bolsonaro comemorou ainda a conclusão dos acordos de facilitação de comércio, boas práticas regulatórias e anticorrupção, que deve ser assinado nesta segunda-feira.

4. Mercado vê inflação dentro do intervalo da meta em 2020

Analistas do mercado elevaram mais uma vez a projeção para a inflação em 2020 e agora estimam que o IPCA fechará o ano em 2,65%, dentro do intervalo da meta de inflação para o período, que tem o centro em 4%, com uma margem de tolerância de 1,5 ponto para mais ou para menos.

Para 2021, quando a meta central é de 3,75%, as expectativas ficaram estáveis em 3,02%, mostrou o relatório Focus do Banco Central divulgado nesta segunda-feira.

Esta foi a décima semana consecutiva de elevação na projeção para o ano do IPCA, índice de inflação ao consumidor usado como parâmetro para o regime de metas. Em setembro, o índice veio acima do esperado com a maior alta para o mês desde 2003, de 0,64%, pressionado pelo aumento dos alimentos.

5. Lagarde defende fundo de recuperação como ferramenta permanente

Líderes da União Europeia devem considerar se o fundo de recuperação de 750 bilhões de euros (US$ 878 bilhões de dólares) da região poderia se tornar uma ferramenta permanente, de acordo com a presidente do Banco Central Europeu, Christine Lagarde.

“Esta ferramenta do plano de recuperação é uma resposta a uma situação extraordinária”, disse Lagarde em entrevista ao jornal francês Le Monde e publicada no site do BCE na segunda-feira. “Devemos discutir a possibilidade dela permanecer na caixa de ferramentas europeia para que possa ser usada novamente se surgirem circunstâncias semelhantes.”

“Espero que também haja um debate sobre um instrumento orçamental comum para a zona do euro, e que será enriquecido pela nossa experiência atual”, acrescentou.

Embora o BCE defenda um orçamento comum para a zona do euro há muito tempo, os comentários de Lagarde parecem ir além de seu reconhecimento anterior de que o fundo de recuperação é algo “único”, uma observação feita por ela no Parlamento Europeu no mês passado.

Jornalista | Analista de Marketing
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