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O queridinho, o mais arriscado e o fora da caixa: conheça os Fiagros da Kinea

27 fev 2024, 11:09 - atualizado em 27 fev 2024, 14:13
fiagros investimentos kinea
A gestora conta com três Fiagros, cada um deles apresentando características e riscos específicos dentro do setor (Foto: Pixabay)

A Kinea Investimentos segue elevando sua oferta de Fiagros, e a gestora deverá contar com três fundos a partir do mês de março.

O KNCA11, lançado em 2021, conta com patrimônio líquido de R$ 2,25 bilhões e busca investir em CRA com nível de risco moderado.

O fundo em questão conta com risco baixo-intermediário e está atrelado por meio de CRA’s a grandes empresas do setor, como a Raízen (RAIZ4), Klabin (KLBN11), Minerva (BEEF3) e BRF (BRFS3).

Segundo fonte próxima a Kinea, o KNCA11 é o “queridinho” da gestora, com perfil de crédito mais high grade, operações com empresas muito bem consolidadas.

“Ele não será o Fiagro com maior dividend yield (DY), mas a ideia é ter um produto com risco x retorno muito equilibrado, sem prazo determinado de encerramento. KNCA11 deve contar com uma nova oferta no mês de março“, completa.

Com 59.022 cotistas, ele paga R$ 1,15 por cota em dividendos, tendo taxa média de CDI + 5,04% ao ano (a.a).

Fiagro mais arriscado

Já o KOPA11 conta com patrimônio de R$ 358 milhões e busca investir em CRA com maior nível de risco e retorno, sendo um fundo com prazo determinado.

Felipe Greco, gestor de Fiagros da Kinea, ressalta que as empresas que compõem o fundo são de menor porte do que as do KNCA11. 

Dessa forma, a gestora oferece um produto um pouco mais arriscado para aqueles investidores mais ousados.

Greco destaca que o KOPA11 surgiu para aproveitar oportunidades em empresas que possuem muitas vezes um perfil diferente, empresas com uma estrutura de governança que ainda está se estabelecendo, por vezes com um nível de acesso mais difícil às primeiras linhas de crédito.

“É um fundo mais high yield em comparação ao KNCA, mas com prazo determinado e foco em aproveitar oportunidades nesse gap”, diz.

O KOPA11 conta com 4.002 cotistas e paga dividendos de R$ 10,57 por cota, além de contar com taxa média de CDI + 7,57% a.a.

O “diferentão”

O destaque fica para o anúncio da Kinea no início do mês de fevereiro, com a comunicação de uma oferta pública inicial para captação do primeiro Fiagro do Brasil atrelado ao dólar.

De acordo com fonte próxima a Kinea, o Kinea Agro Income, negociado pelo ticker KDOL11, e que tem seu IPO previsto para março, estará atrelado a empresas, como exportadoras, que operam em dólar. 

“O fundo é destinado ao público geral e terá prazo determinado de 7 anos, sendo listado na B3. Ele deve garantir ao investidor que possuir o fundo desde IPO até o término o não recolhimento do DARF. A ideia é criar algo familiar para o investidor (Fiagro), com todo o benefício da isenção fiscal e dando proteção contra a perda, apostando em empresas de maior qualidade de crédito. Vale lembrar que o cotista receberá rendimentos mensais, com o valor sendo convertido do dólar para o real. O foco do investir é estar atento ao câmbio. O perfil de crédito é até mais rigoroso que o KNCA, que já é um fundo high grade“, disse.

O pipeline do fundo buscará operações de alta qualidade que visa proporcionar um retorno próximo de USD + 5% ao ano para os investidores.

Repórter
Formado em Jornalismo pela Universidade São Judas Tadeu. Atua como repórter no Money Times desde março de 2023. Antes disso, trabalhou por pouco mais de 3 anos no Canal Rural, onde atuou como editor do Rural Notícias, programa de TV diário dedicado à cobertura do agronegócio. Por lá, participou da produção e reportagem do Projeto Soja Brasil, que cobre o ciclo da oleaginosa do plantio à colheita, e do Agro em Campo, programa exibido durante a Copa do Mundo do Catar e que buscava mostrar as conexões entre o futebol e o agronegócio.
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Formado em Jornalismo pela Universidade São Judas Tadeu. Atua como repórter no Money Times desde março de 2023. Antes disso, trabalhou por pouco mais de 3 anos no Canal Rural, onde atuou como editor do Rural Notícias, programa de TV diário dedicado à cobertura do agronegócio. Por lá, participou da produção e reportagem do Projeto Soja Brasil, que cobre o ciclo da oleaginosa do plantio à colheita, e do Agro em Campo, programa exibido durante a Copa do Mundo do Catar e que buscava mostrar as conexões entre o futebol e o agronegócio.
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