Internacional

O roubo da Mona Lisa: o dia em que a obra de Da Vinci desapareceu do Louvre

25 out 2025, 12:12 - atualizado em 24 out 2025, 21:13
Monalisa
(Imagem: REUTERS/Lucien Libert)

Antes de 1911, a Mona Lisa era apenas mais uma entre as muitas obras renascentistas expostas discretamente no Museu do Louvre. Mas tudo mudou em 21 de agosto daquele ano, quando o quadro desapareceu em plena luz do dia — e o nome de Leonardo da Vinci passou a estampar manchetes no mundo todo.

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O autor era Vincenzo Peruggia, um imigrante italiano e ex-funcionário do museu. Ele conhecia o prédio como poucos: havia trabalhado na fabricação de molduras e vitrines. 

Usando o antigo uniforme branco, entrou pelas portas de serviço sem despertar suspeitas e, em uma manhã em que o Louvre estava fechado ao público, retirou o quadro da parede e saiu calmamente com a obra escondida sob o casaco.

O desaparecimento só foi notado no dia seguinte. No lugar da pintura, restavam apenas os ganchos vazios da moldura, provavelmente feitos pelo próprio ladrão.

Dois anos de mistério e uma busca mundial pela Mona Lisa

A ausência da obra causou comoção internacional. A polícia francesa iniciou uma caçada sem precedentes — até Pablo Picasso foi interrogado.

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Jornais e cartazes com o rosto da mulher sorridente se espalharam por toda Paris, e o mundo inteiro passou a reconhecer o enigmático sorriso de Lisa Gherardini.

Em 1913, acreditando que o escândalo havia esfriado, Peruggia tentou vender a obra a um negociante de arte em Florença, na Itália. O comprador avisou as autoridades, e o ladrão foi preso.

Peruggia foi condenado, mas cumpriu apenas sete meses de prisão.

A Mona Lisa voltou ao Louvre em 4 de janeiro de 1914.

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O crime que fez história

Ironicamente, foi o roubo que consolidou a fama da Mona Lisa. Antes de 1911, o quadro era admirado, mas longe de ser o símbolo da arte ocidental que se tornaria.

A intensa cobertura da imprensa, os cartazes e a curiosidade global transformaram a pintura de Da Vinci em um ícone mundial.

Quando retornou ao Louvre, já não era apenas uma obra renascentista — era o retrato mais famoso do planeta.

*Com informações do National Geographic e ABC News.

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