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O terceiro maior banco de Cingapura quer apresentar uma solução de custódia cripto

27 nov 2020, 10:18 - atualizado em 27 nov 2020, 10:18
bitcoin bandeira cingapura
UOB é o mais novo bancos privado de Cingapura a querer fornecer serviços de custódia de criptoativos para instituições (Imagem: Pixabay/cryptostock)

United Overseas Bank (UOB), o terceiro maior banco de Cingapura em número de ativos totais, parece estar desenvolvendo uma solução de custódia cripto.

O banco anunciou um cargo de “vice-presidente — Administração de Segurança Cripto” para obter consultoria especializada sobre como desenvolver uma solução segura para a “gestão de chaves cripto”.

A vaga inclui a gestão da implementação de um módulo de segurança em hardware (HSM) — um dispositivo de hardware específico para a proteção de chaves criptográficas, criando uma solução “centralizada” de gestão de chaves, além de ser responsável pela manutenção de chaves cripto, dentre outras obrigações.

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Candidatos devem ter um amplo conhecimento e experiência em dispositivos HSMs, padrões de criptografia, geração e gestão de chaves criptográficas e padrões de redes de pagamentos, incluindo a tokenização, segundo os requisitos da vaga.

Esse cargo sugere que os planos do UOB em custodiar cripto ainda estão em fase inicial. Atualmente, não existe nenhuma outra vaga disponível relacionada a cripto no banco. 

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Planos dos adversários

O anúncio da vaga surgiu conforme DBS, o maior banco do país e rival do UOB, se prepara para lançar sua própria corretora cripto e solução de custódia. Esses planos do DBS vazaram em outubro.

Na época, um porta-voz do DBS afirmou que as iniciativas do banco ainda estão sob desenvolvimento, à espera de aprovação regulatória. UOB pode ter que passar por processos parecidos de aprovação se decidir entrar para o setor cripto.

Várias instituições financeiras e bancos bem conhecidos estão analisando a oferta de serviços de custódia cripto, incluindo JPMorgan, Citi e Standard Chartered.

JPMorgan poderá fornecer serviços de custódia cripto por meio de uma “subcustodiante” ou uma empresa externa especializada.

Na época, fontes do Citi afirmaram que o banco realizou testes internos relacionados à custódia de criptoativos. Já Standard Chartered está criando uma solução de custódia cripto para investidores institucionais via SC Ventures, seu braço de capital de risco sediado em Cingapura.

theblock@moneytimes.com.br