Comprar ou vender?

Oferta de ações da Via (VIIA3) vai dar ruim? Mercado aposta em peso contra papel, revela estudo da XP

12 set 2023, 17:14 - atualizado em 12 set 2023, 23:17
Via
De acordo com os dados, a taxa de aluguel da Via disparou 30 pontos percentuais em relação a última pesquisa (Imagem: Divulgação/Via)

A Via (VIIA) é uma das ações mais shorteadas da bolsa, revela monitor de short selling da XP Investimentos, que acompanha os papéis negociados na Bovespa que são líquidas e envolvidas em operações vendidas.

Estar vendido em uma ação significa que os investidores apostam na queda do papel. No ano, o papel da Via acumula queda de 48%. A ação já chegou a ser vendida a R$ 2,66, e agora negocia a R$ 1,18.

Na próxima quarta, a empresa deverá precificar a sua oferta de ações. A empresa pretende capitar R$ 981,1 milhões, com a distribuição de 778,6 milhões de papéis.

De acordo com os dados, a taxa de aluguel da Via disparou 30 pontos percentuais em relação a última pesquisa.

A taxa de short interest é de 21,4%, a terceira maior do levantamento.

Veja na tabela abaixo:

Taxa de aluguel:

Ação da Via flerta com R$ 1; é hora de fugir?

Em live do Giro do Mercado, o analista da Empiricus Research, Fernando Ferrer, falou ao Giro do Mercado que, operacionalmente, a varejista não está nada bem.

Relembrando o início do problema, ele comenta que, em 2014, início do e-commerce no Brasil, a Via (VIIA3) decidiu ir no sentido contrário de suas concorrentes ao separar sua operação física do online, o que acabou gerando muitos custos e uma “concorrência” desnecessária dentro da própria empresa.

Veja a entrevista na íntegra:

“A companhia está em um turnaround há bastante tempo e não tem conseguido solucionar esse problema. Justamente porque é uma companhia grande, que tem um faturamento relevante. Com players muito capitalizados e fortes entrando de vez no e-commerce e investindo bastante em logística, ela, bem fragilizada, tem dificuldade em ‘trocar a roda do carro com o carro andando.”

Editor-assistente
Formado pela Universidade Presbiteriana Mackenzie, cobre mercados desde 2018. Ficou entre os 50 jornalistas +Admirados da Imprensa de Economia e Finanças das edições de 2022 e 2023. É editor-assistente do Money Times. Antes, atuou na assessoria de imprensa do Ministério Público do Trabalho e como repórter do portal Suno Notícias, da Suno Research.
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Formado pela Universidade Presbiteriana Mackenzie, cobre mercados desde 2018. Ficou entre os 50 jornalistas +Admirados da Imprensa de Economia e Finanças das edições de 2022 e 2023. É editor-assistente do Money Times. Antes, atuou na assessoria de imprensa do Ministério Público do Trabalho e como repórter do portal Suno Notícias, da Suno Research.
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