Agropecuária

Oferta pelo boi magro dá esperança de que o gordo, comum, vá aos R$ 210 no curto prazo

15 jun 2020, 16:05 - atualizado em 15 jun 2020, 16:40
Gado Boi Carnes
Intenção de confinamento caiu, de modo que ajudou a tirar oferta de boi do mercado (Imagem: Reuters/Paulo Whitaker)

O produtor Juca Alves, de Barretos (SP), recebeu oferta de R$ 220,00 pelo boi magro em leilão de Frutal (MG) na semana passada, sinal de que o preço do boi gordo acelera para encontrar um valor mais encorpado. A expectativa é quanto ao curto prazo poder passar os R$ 210,00 a @ em São Paulo para o animal comum.

A possibilidade, para a Agrifatto, é de tendência de alta, mas a consultoria não acredita que isso ocorra em menos de 30 dias para esses animais convencionais de mercado interno.

No entanto, nesta segunda (15), em seu levantamento diário, quase 0,5% foi acrescido, dando um preço balcão de 204,56 em dia fraco de negócios. E se somou a alta de mais de 1% observada na sexta.

Para Juca Alves, além da entressafra se pronunciando, as incertezas do mercado com a pandemia e custos altos de insumo, mesmo com a China voltando às compras desde março, tiraram muitos animais da suplementação e confinadores pequenos também desistiram do primeiro giro. “Não tem oferta nos frigoríficos, nem de vacas”, explica, salientando que os grandes confinamentos estão travados nos contratos a termo e ainda não desovaram.

De R$ 210,00 a R$ 215,00 são preços que já estão no horizonte para boi comum, enquanto boi China a R$ 220,00 e boi Europa a R$ 230 também, pensa o produtor.

O animal padrão ideal para os chineses, pelo Balizador GPB, já teve negócio a R$ 210,00 na sexta passada. E com prêmio Europa mais cobertura de gordura, a R$ 215,00.

“Olho atento na carne que a carne está indo”, resume o consultor do Notícias do Front, Rodrigo Albuquerque.

Repórter no Agro Times
Jornalista de muitas redações nacionais e internacionais, sempre em economia, após um improvável debut em ‘cultura e variedades’, no final dos anos de 1970, está estacionado no agronegócio há certo tempo e, no Money Times, desde 2019.
Jornalista de muitas redações nacionais e internacionais, sempre em economia, após um improvável debut em ‘cultura e variedades’, no final dos anos de 1970, está estacionado no agronegócio há certo tempo e, no Money Times, desde 2019.
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