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Oi: Ágora enxerga caminho mais sustentável para empresa e eleva preço-alvo da ação a R$ 3,10

14 set 2020, 19:38 - atualizado em 14 set 2020, 19:38
Oi
Segundo a Ágora Investimentos, a aprovação da recuperação judicial da Oi traz valor para os acionistas e é um movimento importante para a reviravolta da companhia (Imagem: Money Times/Danilo Kahil)

A Ágora Investimentos reiterou a compra da ação da Oi (OIBR3) e atualizou o preço-alvo, de R$ 2,10 a R$ 3,10 para o fim de 2021, após a aprovação do plano de recuperação judicial da operadora de telecomunicações.

Segundo a corretora, a aprovação traz valor para os acionistas e é um movimento importante para a reviravolta da companhia.

“Estamos incorporando os valores finais do plano, juntamente com o contrato da Globenet e os ganhos de PIS/COFINS, nos levando a um novo preço-alvo de R$ 3,10 ao fim de 2021”, explicaram Fred Mendes e Flávia Meireles, autores do relatório divulgado pela Ágora nesta segunda-feira (14).

Na avaliação de Mendes e Meireles, a desvalorização de 11% do papel desde o anúncio do plano é injustificada e abre um ponto de entrada atraente a níveis atuais.

De olho nos resultados operacionais

A Ágora enxerga um caminho mais sustentável para Oi, principalmente com a implantação da rede de fibra óptica (FTTH) e a capacidade de execução da administração da empresa. O foco dos analistas deve recair sobre os resultados operacionais daqui para frente, com atenção para a redução de despesas operacionais e para o crescimento do Ebitda ajustado.

“Esperamos que a alta administração da Oi continue a alavancar suas vantagens competitivas (infraestrutura) para acelerar ainda mais a expansão do FTTH, que deve levar ao crescimento da receita em 2021, juntamente com a expansão da margem Ebitda”, avaliaram Mendes e Meireles. “Olhando para o futuro, esperamos que os investidores prestem mais atenção às operações da Oi, que devem atrair um tipo diferente de investidor mais focado no médio/longo prazo”.

Editora-assistente
Formada em Jornalismo pela Universidade Presbiteriana Mackenzie. Atua como editora-assistente do Money Times há pouco mais de três anos cobrindo ações, finanças e investimentos. Antes do Money Times, era colaboradora na revista de Arquitetura, Urbanismo, Construção e Design de interiores Casa & Mercado.
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Formada em Jornalismo pela Universidade Presbiteriana Mackenzie. Atua como editora-assistente do Money Times há pouco mais de três anos cobrindo ações, finanças e investimentos. Antes do Money Times, era colaboradora na revista de Arquitetura, Urbanismo, Construção e Design de interiores Casa & Mercado.
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