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Oi: investidores devem olhar mais para empresa e menos para a recuperação judicial

08 dez 2020, 20:16 - atualizado em 09 dez 2020, 15:05
Oi OIBR3 Telecomunicações Operadoras
A corretora reforçou a Oi como top pick, ou seja, melhor do setor, com recomendação de compra e preço-alvo de R$ 3,10 (Imagem: Reuters/Paulo Whitaker)

Analistas da Ágora Investimentos estão cada vez mais convencidos de que a Oi (OIBR3;OIBR4) será capaz de se recuperar da crise que se arrasta por anos.

Na noite da última segunda-feira (7), a empresa contratou a consultoria Egon Zehnder para iniciar o processo de avaliação do conselho de administração.

A contratação tem o objetivo de ajudar o colegiado na elaboração de uma proposta aos acionistas para a eleição do conselho na Assembleia Geral Ordinária (AGO) de 2021.

Na visão da corretora, a análise de uma nova diretoria deve encerrar o ciclo de recuperação da empresa e fazer com que a atenção se volte para o seu desenvolvimento, que terá como foco o negócio de FTTH (fibra para o lar).

“Isso reforça nossa visão otimista sobre a empresa e nossa expectativa de que os investidores devem cada vez mais olhar para os fundamentos do caso”, afirmaram os analistas Fred Mendes e José Cataldo, que assinam o documento.

A corretora reforçou a Oi como top pick, ou seja, melhor do setor, com recomendação de compra e preço-alvo de R$ 3,10.

Sucessão de notícias positivas

A Oi vive uma boa fase, não só pelo seu processo de reestruturação, mas também pela sucessão de notícias positivas envolvendo a nova lei das falências aprovada pelo Senado e o desconto de 50% na dívida de R$ 14 bilhões devida ao governo.

A nova lei das falências visa reequilibrar o poder entre credores e devedores em processos de recuperação judicial. O projeto abre espaço para uma proposta de plano de recuperação pelos credores.

Editor-assistente
Formado pela Universidade Presbiteriana Mackenzie, cobre mercados desde 2018. Ficou entre os 50 jornalistas +Admirados da Imprensa de Economia e Finanças das edições de 2022 e 2023. É editor-assistente do Money Times. Antes, atuou na assessoria de imprensa do Ministério Público do Trabalho e como repórter do portal Suno Notícias, da Suno Research.
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Formado pela Universidade Presbiteriana Mackenzie, cobre mercados desde 2018. Ficou entre os 50 jornalistas +Admirados da Imprensa de Economia e Finanças das edições de 2022 e 2023. É editor-assistente do Money Times. Antes, atuou na assessoria de imprensa do Ministério Público do Trabalho e como repórter do portal Suno Notícias, da Suno Research.
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