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Oi (OIBR3) derrete 11,32% após TIM, Vivo e Claro pedirem dinheiro de volta

19 set 2022, 17:40 - atualizado em 19 set 2022, 18:36
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Oi informa que adotará “todas as medidas cabíveis”. (Imagem: REUTERS/Nacho Doce)

As ações da Oi (OIBR3) fecharam em forte queda de 11,32% no pregão desta segunda-feira (19) após a notícia de que TIM Brasil (TIMS3), Vivo (VIVT3) e Claro pediram que a empresa devolva R$ 1,73 bilhão.

O valor que corresponde a diferença entre o ajuste pós-fechamento e o valor retido pelas compradoras na operação de venda da unidade móvel da companhia.

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Contrato da Oi

Ao vender sua unidade móvel, a Oi assinou com as compradoras um contrato que previa a retenção de 10% do valor ofertado para possíveis compensações de valores que empresa poderia ter que vir a pagar em função de eventuais ajustes pós-fechamento e de outras obrigações de indenização.

De acordo com a notificação compradoras, as três empresas alegam que o valor do ajuste pós-fechamento seria equivalente a R$ 3,18 bilhões, superior ao total do valor retido de R$ 1,4 bilhão.

A Oi afirma que discorda “veementemente” do valor do ajuste e que diz que entende que o cálculo das compradoras apresenta erros procedimentais e técnicos.

Para a companhia, há “equívocos na metodologia, nos critérios, nas premissas e na abordagem adotados pelas compradoras e seu assessor econômico KPMG”.

A Oi informa que adotará “todas as medidas cabíveis”, entre as quais o exercício de seu direito de apresentar às compradoras notificação de discordância a respeito do ajuste pós-fechamento, dentro do prazo de 30 dias úteis, detalhando as razões de sua discordância com relação aos itens, valores e cálculos.

Nos 30 dias subsequentes ao recebimento da notificação, diz a Oi, as partes poderão buscar solucionar de boa-fé quaisquer divergências que possam ter em relação ao ajuste pós-fechamento.

Uma vez terminado o prazo de discussão sem que tenham chegado a um consenso em relação ao ajuste pós-Fechamento, a vendedora ou as compradoras (agindo em conjunto) poderão solicitar que a determinação do ajuste pós-Fechamento seja submetida a uma empresa de auditoria independente, ainda conforma a Oi.

A auditoria seria contratada pelas compradoras no prazo de até cinco dias úteis, a qual terá o prazo de 30 dias a contar de sua contratação para entregar sua determinação final por escrito sobre o ajuste pós-fechamento.

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Editor
Jornalista formado pela Universidade Federal do Paraná (UFPR), com MBA em finanças pela Estácio. Colaborou com Gazeta do Povo, Estadão, entre outros.
kaype.abreu@moneytimes.com.br
Jornalista formado pela Universidade Federal do Paraná (UFPR), com MBA em finanças pela Estácio. Colaborou com Gazeta do Povo, Estadão, entre outros.