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Oi (OIBR3) estuda agrupar ações para elevar preço do papel

03 fev 2022, 20:12 - atualizado em 03 fev 2022, 20:24
Oi OIBR3
Segundo a empresa, o assunto será tratado na assembleia geral ordinária, a ser realizada em abril de 2022

Questionada pela B3, a Oi (OIBR3) informou que estuda agrupar ações para sustentar o preço da ação no patamar acima de R$ 1 até o dia 19 de julho, mostra fato relevante enviado ao mercado nesta quinta-feira (3).

“A esse respeito, a companhia informa que se encontra em fase final de implementação de algumas etapas fundamentais do seu plano estratégico de transformação, já amplamente divulgado ao mercado, e que, caso a cotação de suas ações não se enquadre de forma consistente em um patamar acima de R$ 1”, diz no comunicado.

Segundo a empresa, o assunto será tratado na assembleia geral ordinária, a ser realizada em abril de 2022.

“Sendo o que nos cabia para o momento, colocamo-nos à disposição para prestar eventuais esclarecimentos adicionais que se façam necessários”, conclui.

Aprovação do Cade

O processo de venda da Oi Móvel (OIBR3) é o primeiro item da pauta da sessão de julgamentos do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) marcada para a quarta-feira da próxima semana, dia 9 de fevereiro.

A lista de casos a serem analisados pelo Tribunal do Cade nesse dia está publicada no Diário Oficial da União (DOU) desta quarta-feira, 2. A sessão será realizada por meio remoto e terá início às 10 horas.

Com desfecho a ser definido bastante esperado pelo mercado de telefonia, a operação recebeu aval da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) na última segunda-feira, 31, mas com a imposição de condicionantes para preservar a concorrência no setor.

No Cade, a aprovação do negócio, que consiste na compra da rede móvel da Oi por ClaroTIM (TIMS3) e Vivo (VIVT4) e foi fechado por R$ 16,5 bilhões em dezembro de 2020, ainda é incerta.

Editor-assistente
Formado pela Universidade Presbiteriana Mackenzie, cobre mercados desde 2018. Ficou entre os 50 jornalistas +Admirados da Imprensa de Economia e Finanças das edições de 2022 e 2023. É editor-assistente do Money Times. Antes, atuou na assessoria de imprensa do Ministério Público do Trabalho e como repórter do portal Suno Notícias, da Suno Research.
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Formado pela Universidade Presbiteriana Mackenzie, cobre mercados desde 2018. Ficou entre os 50 jornalistas +Admirados da Imprensa de Economia e Finanças das edições de 2022 e 2023. É editor-assistente do Money Times. Antes, atuou na assessoria de imprensa do Ministério Público do Trabalho e como repórter do portal Suno Notícias, da Suno Research.
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