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Oi (OIBR3): Participação no capital da V.tal cai para cerca de 27,26%; entenda

13 ago 2025, 8:53 - atualizado em 13 ago 2025, 8:53
Oi, OIBR3, Empresas, Mercados
(Imagem: REUTERS/Paulo Whitaker)

Oi (OIBR3), em recuperação judicial, teve uma redução expressiva de participação acionária na V.tal (empresa de soluções de infraestrutura digital neutra), passando para, aproximadamente, 27,26%, mostra documento enviado ao mercado na terça-feira (12).

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No contexto da venda da ClientCo — empresa de prestação de serviços de banda larga fixa que pertencia à Oi —, a V.tal emitiu de 331.192.973  novas ações ordinárias para exercício do direto de bônus de subscrição pelos fundos BTG Pactual Infraco Master, BTG Pactual Infraco e BTG Pactual Economia Real Master.

“Como resultado, a participação da companhia e suas afiliadas no capital votante e total da V.tal passará a ser de, aproximadamente, 27,26%”, diz o fato relevante.

A V.Tal adquiriu a ClientCo por R$ 5,71 bilhões em março deste ano.

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Mudança na divulgação do balanço da Oi

Na segunda-feira (11), a Oi informou ao mercado uma mudança de data do balanço referente ao segundo trimestre de 2025 (2T25). Antes marcada para esta quinta-feira (14), a divulgação foi reagendada para 28 de agosto.

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Segundo o comunicado, o adiamento visa garantir a divulgação de informações precisas, consistentes e completas aos acionistas e ao mercado. Isso porque a companhia precisa de tempo extra exigido para a elaboração do formulário de informações trimestrais (ITR) e para a revisão do auditor independente.

A conclusão desses processos até a data inicialmente anunciada teve impacto do processo de sufoco financeiro que a companhia de telecomunicações enfrenta.

Para garantir a estabilidade das expectativas do mercado, a Oi optou por antecipar alguns indicadores financeiros do período.

A receita líquida ficou em R$ 685 milhões, enquanto o Ebitda (lucros antes de juros, impostos, depreciação e amortização) de rotina foi negativo em R$ 98 milhões.

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A companhia ressaltou que esses números são preliminares, não auditados e estão sujeitos à análise dos auditores independentes.

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Repórter
Formada em jornalismo pela Universidade Nove de Julho. Ingressou no Money Times em 2022 e cobre empresas.
lorena.matos@moneytimes.com.br
Formada em jornalismo pela Universidade Nove de Julho. Ingressou no Money Times em 2022 e cobre empresas.