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Oi (OIBR3): Tarefa agora é ser líder de mercado, diz CEO após fim da recuperação judicial

15 dez 2022, 12:20 - atualizado em 15 dez 2022, 12:40
Rodrigo Abreu
(Imagem: Divulgação/Oi)

O CEO da Oi (OIBR3), Rodrigo Abreu, disse que o fim da recuperação judicial da companhia marca o surgimento de uma nova empresa, que, segundo ele, tem como estratégia a expansão da fibra ótica e dos serviços digitais.

“Vamos perseguir a visão de levar a companhia à liderança do mercado de conexões por fibra, com banda larga de altíssima velocidade, acompanhada de soluções digitais e de TI”, afirmou nesta quinta-feira (15), em nota.

As ações da Oi disparavam mais de 40% nesta quinta, em reação ao fim da recuperação judicial. A Genial Investimentos ponderou em relatório que a empresa segue debilitada financeiramente.

“Mesmo com a redução significativa da dívida bruta, a Oi ainda deve ter prejuízos pelo resultado financeiro negativo, com apenas um ativo promissor e capaz de gerar caixa”, disse.

A corretora se referia à participação minoritária da Oi na empresa de fibra ótica V.tal. Para o CEO, o valor que a subsidiária deve gerar é “significativo”. “Estamos empenhados em participar no pleno desempenho da companhia”.

Abreu disse ainda que a Oi segue oferecendo, com suas subsidiárias integrais, serviços técnicos e de logística. Ele citou o serviço de operação de instalação e manutenção de redes, por meio da Serede, e lembrou da plataforma de relacionamento e atendimento a clientes, por meio da Tahto.

Oi busca por novas fontes de receita

O CEO da Oi avaliou que é “importante” entender que a empresa tem necessidade de resolver questões importantes relativas ao futuro, incluindo, segundo ele, o trabalho para o crescimento das operações e desenvolvimento de novas fontes de receita.

Abreu falou em contínua busca pela eficiência e simplificação da empresa e redução de seus custos. Além disso, o executivo citou o equacionamento definitivo da concessão e suas operações legadas.

Isso, disse ele, incluiria os processos de arbitragem relativa à insustentabilidade da concessão e de migração da concessão para o modelo de autorização.

O CEO lembrou ainda da continuidade das negociações com credores financeiros da Oi, visando a otimização do perfil de endividamento e a busca de sustentabilidade e viabilidade de longo prazo.

*Com informações de Renan Dantas

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Editor
Jornalista formado pela Universidade Federal do Paraná (UFPR), com MBA em mercado financeiro. Colaborou com revista Veja, Estadão, entre outros.
kaype.abreu@moneytimes.com.br
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Jornalista formado pela Universidade Federal do Paraná (UFPR), com MBA em mercado financeiro. Colaborou com revista Veja, Estadão, entre outros.
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