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Oi queima R$ 197 milhões de caixa em agosto; consumo no ano soma R$ 2,9 bilhões

16 out 2020, 15:05 - atualizado em 16 out 2020, 15:59
Oi Empresas Telefonia
Em trânsito: Oi está se transformando numa prestadora de serviços de infraestrutura de TI (Imagem: Gustavo Kahil/Money Times)

A Oi (OIBR3) reportou uma redução líquida de R$ 197 milhões no caixa operacional. Com isso, a operadora acumula uma queima líquida de R$ 2,9 bilhões no caixa operacional neste ano. Julho foi o único mês em que houve saldo positivo, com R$ 8 milhões.

Segundo o escritório de advocacia Arnoldo Wald, administrador judicial da Oi, em agosto, as receitas recebidas pela operadora somaram R$ 2,159 bilhões, sinalizando um acréscimo de R$ 102 milhões sobre o mês retrasado.

Os pagamentos, contudo, cresceram em ritmo maior, R$ 300 milhões, e alcançaram R$ 1,829 bilhão. Os investimentos completam os desembolsos, contribuindo com R$ 528 milhões.

Reforço de caixa

Apesar dos sucessivos saldos negativos, a Oi ainda conta com R$ 5,4 bilhões em caixa. O dinheiro veio, sobretudo, de duas fontes. A primeira foi o aumento de capital realizado em janeiro de 2019 e que reforçou seu caixa com R$ 4 bilhões.

A segunda foi a venda de sua fatia na operadora angolana de telecomunicações Unitel, em janeiro deste ano. O negócio foi fechado por US$ 1 bilhão.

Agora, a Oi se prepara para outro passo crucial – a venda da operação de telefonia móvel, prevista ainda para este ano. Por ora, o consórcio formado pelas rivais TIM Participações (TIMS3), Claro e Vivo (VIVT4) detém a preferência da Oi, com uma oferta de R$ 16,5 bilhões, além do compromisso de contratar os serviços de fibra óptica da nova Oi.

Veja o relatório da Arnoldo Wald sobre as finanças da Oi.

Diretor de Redação do Money Times
Ingressou no Money Times em 2019, tendo atuado como repórter e editor. Formado em Jornalismo pela ECA/USP em 2000, é mestre em Ciência Política pela FLCH/USP e possui MBA em Derivativos e Informações Econômicas pela FIA/BM&F Bovespa. Iniciou na grande imprensa em 2000, como repórter no InvestNews da Gazeta Mercantil. Desde então, escreveu sobre economia, política, negócios e finanças para a Agência Estado, Exame.com, IstoÉ Dinheiro e O Financista, entre outros.
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Ingressou no Money Times em 2019, tendo atuado como repórter e editor. Formado em Jornalismo pela ECA/USP em 2000, é mestre em Ciência Política pela FLCH/USP e possui MBA em Derivativos e Informações Econômicas pela FIA/BM&F Bovespa. Iniciou na grande imprensa em 2000, como repórter no InvestNews da Gazeta Mercantil. Desde então, escreveu sobre economia, política, negócios e finanças para a Agência Estado, Exame.com, IstoÉ Dinheiro e O Financista, entre outros.
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