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Oi registra prejuízo de R$ 3,5 bilhões no 1º trimestre, com queda de 43,9%

13 maio 2021, 9:43 - atualizado em 13 maio 2021, 9:43
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Gangorra: Oi reduz prejuízo, mas termina março mais endividada (Imagem: REUTERS/Nacho Doce)

A Oi (OIBR3) reportou prejuízo líquido consolidado de R$ 3,5 bilhões no primeiro trimestre. O resultado é 43,9% inferior às perdas de R4 6,3 bilhões do mesmo período de 2020. Na comparação com o quarto trimestre, quando a companhia lucrou R$ 1,8 bilhão, contudo, houve deterioração de desempenho.

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A receita líquida recuou 6,2% na comparação anual e encerrou março em R$ 4,4 bilhões. Um número que deve desagradar os analistas é a forte deterioração do chamado ebitda de rotina, que baixou 25,7% na mesma base, de R$ 1,5 bilhão para R$ 1,1 bilhão.

No relatório que acompanha as demonstrações financeiras, a Oi explica que a queda do ebitda deve-se “quase que integralmente pela redução da receita, principalmente como reflexo da segunda onda da pandemia, em especial no segmento móvel pré-pago, que compõe as receitas de operações descontinuadas, e no segmento corporativo.”

A operadora também terminou março mais endividada. Sua dívida líquida somou R$ 25,2 bilhões, uma alta de 38,8% sobre um ano atrás, e de 7% sobre o quarto trimestre.

Veja o relatório de resultados do primeiro trimestre da Oi.

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Diretor de Redação do Money Times
Ingressou no Money Times em 2019, tendo atuado como repórter e editor. Formado em Jornalismo pela ECA/USP em 2000, é mestre em Ciência Política pela FLCH/USP e possui MBA em Derivativos e Informações Econômicas pela FIA/BM&F Bovespa. Iniciou na grande imprensa em 2000, como repórter no InvestNews da Gazeta Mercantil. Desde então, escreveu sobre economia, política, negócios e finanças para a Agência Estado, Exame.com, IstoÉ Dinheiro e O Financista, entre outros.
marcio.juliboni@moneytimes.com.br
Ingressou no Money Times em 2019, tendo atuado como repórter e editor. Formado em Jornalismo pela ECA/USP em 2000, é mestre em Ciência Política pela FLCH/USP e possui MBA em Derivativos e Informações Econômicas pela FIA/BM&F Bovespa. Iniciou na grande imprensa em 2000, como repórter no InvestNews da Gazeta Mercantil. Desde então, escreveu sobre economia, política, negócios e finanças para a Agência Estado, Exame.com, IstoÉ Dinheiro e O Financista, entre outros.