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Oi solicita prorrogamento de supervisão judicial

06 dez 2019, 20:33 - atualizado em 07 dez 2019, 1:20
Oi
De acordo com a companhia, a medida de não-encerramento da supervisão não traz mudanças para a situação atual da empresa  (Imagem: REUTERS/Paulo Whitaker)

A Oi (OIBR3OIBR4) solicitou junto à sétima Vara Empresarial do Rio de Janeiro a prorrogação da sua supervisão judicial, prevista para se encerrar no dia 4 de fevereiro de 2020, informou a empresa em fato relevante divulgado ao mercado nesta sexta-feira (6).

De acordo com a companhia, a medida de não-encerramento da supervisão não traz mudanças para a situação atual da empresa e não tem impacto quanto ao cumprimento do plano de recuperação judicial.

A Oi também destaca que a continuidade de supervisão judicial ao fim do período de dois anos “é uma medida natural que tem sido aplicada na maior parte dos processos de recuperação judicial”.

“O não encerramento da recuperação judicial permitirá que a empresa continue a executar com estabilidade e transparência o seu plano de recuperação judicial e manterá as empresas focadas nas ações de melhoria voltadas aos seus clientes”, comunicou a Oi.

Recuperação judicial

A recuperação judicial da Oi foi aprovada em 2016. Na época, a empresa declarou possuir uma dívida de R$ 65 bilhões. Desde então, a quarta maior operadora do país vem tentando se reestruturar. Para 2020, a companhia pretende dobrar os seus investimentos no segmento corporativo.

Outras empresas do setor, como a Vivo (VIVT4), mostraram interesse em comprar ativos de telefonia móvel da companhia.

A Oi encerrou o terceiro trimestre com um prejuízo líquido de R$ 5,7 bilhões e uma dívida de R$ 14,7 bilhões.

Editor-assistente
Formado pela Universidade Presbiteriana Mackenzie, cobre mercados desde 2018. Ficou entre os 50 jornalistas +Admirados da Imprensa de Economia e Finanças das edições de 2022 e 2023. É editor-assistente do Money Times. Antes, atuou na assessoria de imprensa do Ministério Público do Trabalho e como repórter do portal Suno Notícias, da Suno Research.
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Formado pela Universidade Presbiteriana Mackenzie, cobre mercados desde 2018. Ficou entre os 50 jornalistas +Admirados da Imprensa de Economia e Finanças das edições de 2022 e 2023. É editor-assistente do Money Times. Antes, atuou na assessoria de imprensa do Ministério Público do Trabalho e como repórter do portal Suno Notícias, da Suno Research.
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