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Oi fecha em alta de 3,13%; para CEO, Nova Oi pode gerar R$ 20 bilhões em valor

29 jan 2020, 18:40 - atualizado em 29 jan 2020, 18:53

A Oi (OIBR3) voltou a subir com força na Bolsa, no pregão desta quarta-feira (29), após a queda de 2,04% ontem. As ações fecharam a 3,13%, vendidas a R$ 0,99.

Enquanto isso, o Ibovespa, principal indicador da B3 (B3SA3) fechou em queda  de 0,94%, com 115.384 pontos, ainda pressionado pelo coronavírus.

Embora o fato de a ação ser negociada por centavos potencialize qualquer variação percentual, os investidores sinalizam seu otimismo, quanto ao futuro da Oi. Uma das notícias que animaram o mercado é a confirmação de que a empresa está interessada em vender suas torres de telefonia celular.

O negócio envolveria 700 torres e renderia R$ 700 milhões à companhia. A expectativa é de que seja fechado até março.

Valor oculto

Também ontem, o novo CEO da Oi, Rodrigo Abreu, detalhou seus planos em conversa com analistas da Empiricus Research, divulgado aos assinantes e à qual o Money Times teve acesso. No vídeo, Abreu enfatiza que a nova Oi será focada na prestação de serviços de infraestrutura de redes de fibra óptica para internet rápida.

Estande da Oi OIBR3 na GameXP 2018
Internet rápida: Oi quer liderar o mercado de infraestrutura do setor (Imagem: Divulgação/Oi)

Seu mercado potencial abrange desde residências até as operadoras finais, que poderão contratar os chamados backbones da Oi (troncos de conexão, responsáveis por interligar redes locais a uma maior). O executivo acrescentou que há entre 35 milhões e 40 milhões de residências aptas a receber cabos de fibra óptica para internet rápida.

Abreu destacou o potencial de geração de valor desse mercado para os acionistas. Segundo uma estimativa rápida, se puder focar apenas no setor de infraestrutura, a Oi será capaz de gerar até R$ 20 bilhões em valor para o mercado. A cifra é quase quatro vezes maior que o atual valor da Oi.

Diretor de Redação do Money Times
Ingressou no Money Times em 2019, tendo atuado como repórter e editor. Formado em Jornalismo pela ECA/USP em 2000, é mestre em Ciência Política pela FLCH/USP e possui MBA em Derivativos e Informações Econômicas pela FIA/BM&F Bovespa. Iniciou na grande imprensa em 2000, como repórter no InvestNews da Gazeta Mercantil. Desde então, escreveu sobre economia, política, negócios e finanças para a Agência Estado, Exame.com, IstoÉ Dinheiro e O Financista, entre outros.
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Ingressou no Money Times em 2019, tendo atuado como repórter e editor. Formado em Jornalismo pela ECA/USP em 2000, é mestre em Ciência Política pela FLCH/USP e possui MBA em Derivativos e Informações Econômicas pela FIA/BM&F Bovespa. Iniciou na grande imprensa em 2000, como repórter no InvestNews da Gazeta Mercantil. Desde então, escreveu sobre economia, política, negócios e finanças para a Agência Estado, Exame.com, IstoÉ Dinheiro e O Financista, entre outros.
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