Finanças Pessoais

Onde e como investir com a Selic em 6,5% ao ano?

23 set 2018, 8:47 - atualizado em 21 set 2018, 16:49

Por Papo de Grana

Com a Selic mantida em 6,5% ao ano pelo Comitê de Política Monetária (Copom), o Brasil continua a ter a menor taxa da série histórica do Banco Central. O relatório divulgado pelo Bacen indicou a possibilidade de aumentar a taxa já nas próximas reuniões, em caso de piora no cenário da inflação e dos balanços de riscos. Enquanto isso, qual seria a melhor forma do brasileiro investir o seu dinheiro?

O que a taxa de juros baixa impacta a vida de quem investe em renda fixa

Primeiro, é preciso explicar que, quando a taxa de juros do país é menor, a inflação tende a se manter controlada e o dinheiro fica “mais barato”. Assim, a economia gira com mais fluidez, o brasileiro ganha poder de compra e facilidade para investir enquanto, em paralelo, as empresas têm mais robustez para se desenvolver, implementar projetos, gerar empregos e por aí vai. É um mundo considerado ideal para se viver, digamos assim.

Porém, como grande parte dos produtos de renda fixa têm a rentabilidade atrelada à taxa de juros ou à taxa DI (indicador muito próximo à Selic), muitos não acham a ideia de investir em renda fixa tão sedutora assim. E é aí que a situação se complica: as pessoas acabam se conformando em deixar o dinheiro na poupança por acreditarem que o custo-benefício é maior. Mas não é.

— É uma ideia errada. A poupança continua com menor rentabilidade em relação aos bons produtos de renda fixa, ainda que eles tenham incidência de Imposto de Renda. Em casos de prazos maiores, o benefício fiscal de uma tributação regressiva deixa essa vantagem ainda mais evidente, mesmo com uma taxa de gestão de até 0,5% ao ano. São opções tão seguras quanto a poupança e com boa liquidez — diz Felipe Beys, Gerente de Relacionamento da Warren Brasil.

Os atributos que Beys cita não são comuns em todos os produtos de renda fixa. Existem opções oferecidas no mercado que rendem 80% do CDI e cobram 2% ao ano, por exemplo, o que é muito ruim, para não dizer péssimo, ainda mais em tempos de Selic baixa. O investidor precisa buscar alternativas para que o seu patrimônio renda de forma mais inteligente do que na poupança.

— Ele precisa considerar liquidez, horizonte de tempo, o preço cobrado pela gestão e ainda ir atrás de uma diversificação consistente. Um bom exemplo de diversificação são os produtos de crédito privado, que possuem rentabilidade superior aos fundos tradicionais de títulos públicos e uma pequena elevação no grau de risco — aconselha Beys.

O que parece muita coisa a ser levada em consideração, na verdade, são informações essenciais, mas que o investidor não precisa parar a rotina para avaliar. No Warren, por exemplo, é possível conhecer o seu perfil, criar um objetivo de permanência para o recurso aplicado e investir em um portfólio de renda fixa com mix de títulos públicos e privados que busca pagar a partir de 105% do CDI.

Veja abaixo uma comparação de rentabilidade da poupança com um portfólio de renda fixa que paga 105% do CDI. Nessas projeções, usamos para a poupança os 4,55% ao ano, referente ao cenário atual.

Você investindo R$ 10 mil

Após 1 ano:

  • Poupança: R$ 10.455
  • Portfólio de Renda Fixa: R$ 10.580*

Após 5 anos:

  • Poupança: R$ 12.432,03
  • Portfólio de Renda Fixa: R$ 13.257*

Após 10 anos:

  • Poupança: R$ 15.455,55
  • Portfólio de Renda Fixa: R$ 17.575*

*Já com descontos dos 0,5% de gestão da Warren e do valor de Imposto de Renda.

Fundador do Money Times | Editor
Fundador do Money Times. Antes, foi repórter de O Financista, Editor e colunista de Exame.com, repórter do Brasil Econômico, Invest News e InfoMoney.
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Fundador do Money Times. Antes, foi repórter de O Financista, Editor e colunista de Exame.com, repórter do Brasil Econômico, Invest News e InfoMoney.
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