Setor Elétrico

ONS reduz projeção de demanda por energia, mas ainda vê alta de 4% na carga do mês

11 dez 2020, 16:28 - atualizado em 11 dez 2020, 16:28
Energia Elétrica Setor Elétrico
No Nordeste, o ONS vê alta de 0,7% da carga em dezembro (REUTERS/Ueslei Marcelino)

O Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) projetou nesta sexta-feira que a demanda por energia no sistema interligado do Brasil deve avançar 4% em dezembro ante mesmo mês do ano passado, reduzindo expectativa anterior de alta de 4,5%.

Apesar do corte na previsão, os números apontam para retomada após a crise da Covid-19, que chegou a fazer a carga de energia desabar 12% em abril, quando governos estaduais e prefeituras decretaram quarentenas para conter a disseminação do vírus.

Os dados, segundo o ONS, “indicam a manutenção da trajetória de recuperação que vem sendo observada desde o mês de junho/20”, com a indústria “operando acima do usual nos últimos meses”, o que foi considerado nas projeções.

Em meio ao gradual relaxamento de medidas de distanciamento social, a demanda por energia deve saltar 6,2% na comparação anual no Norte e 5,9% no Sudeste, apontou o ONS no boletim semanal.

A previsão para o Norte ficou estável, enquanto a do Sudeste foi levemente reduzida frente à semana anterior (+6,3%).

No Nordeste, o ONS vê alta de 0,7% da carga em dezembro, enquanto o Sul deverá ter estabilidade (+0,1%).

Chuvas

As chuvas na região das hidrelétricas, principal fonte de geração do Brasil, devem ser equivalentes a 61% e 48% da média histórica para o mês no Sudeste e no Nordeste, que concentram os maiores reservatórios, segundo o ONS, que manteve praticamente estáveis as previsões.

As expectativas bastante abaixo do histórico para o período sinalizam atraso no chamado “período úmido” na região das usinas, que vai de meados de novembro a abril.

No Sul, o ONS reduziu a previsão de precipitações para 92% da média, contra 143% na semana anterior.

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A Reuters é uma das mais importantes e respeitadas agências de notícias do mundo. Fundada em 1851, no Reino Unido, por Paul Reuter. Com o tempo, expandiu sua cobertura para notícias gerais, políticas, econômicas e internacionais.
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