Polícia Civil

Operação em São Paulo mira grupo ligado a lavagem de dinheiro no setor de combustíveis

25 set 2025, 9:38 - atualizado em 25 set 2025, 9:38
Receita Federal e órgãos deflagram a maior operação contra o crime organizado da história do país em termos de cooperação institucional e amplitude (Imagem: divulgação)
(Imagem: divulgação)

A Receita Federal e autoridades de São Paulo realizam, na manhã desta quinta-feira (25), uma operação contra o esquema do crime organizado nos setor de combustíveis.

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Segundo o órgão, a ação, batizada de “Spare”, é um desdobramento da “Operação Carbono Oculto”, deflagrada em agosto e que revelou a atuação do PCC dentro de fundos de investimentos e fintechs.

Estão sendo cumpridos 25 mandados de busca e apreensão nas cidades de São Paulo (19), Santo André (2), Barueri, Bertioga, Campos do Jordão e Osasco.

Os investigados são suspeitos de usarem postos, empreendimentos imobiliários, motéis e até lojas de franquia para lavagem de dinheiro e ocultação de patrimônio.

Participam da intervenção servidores da Receita Federal e Ministério Público de São Paulo (MPSP), por meio do Gaeco, além de representantes da Secretaria da Fazenda e Planejamento do Estado de São Paulo (Sefaz/SP) e policiais militares.

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“O sofisticado esquema revelado na Carbono Oculto também era operado pelos alvos da Spare. Recursos de origem ilícita eram inseridos no setor formal por meio de empresas operacionais. Esse movimento se dava em espécie e por maquininhas via fintechs, e posteriormente os recursos lavados eram reinvestidos em negócios, imóveis e outros ativos, por meio de Sociedades em Conta de Participação”, explica a Receita Federal.

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Entenda a infiltração

A estrutura suspeita foi identificada a partir da concentração de empresas sob responsabilidade de um único prestador de serviço, que formalmente controlava cerca de 400 postos de combustíveis.

A Receita Federal detectou que ao menos 267 postos, que ainda estão ativos, movimentaram mais de R$ 4,5 bilhões entre 2020 e 2024, mas recolheram apenas R$ 4,5 milhões em tributos federais – o equivalente a 0,1% do total.

Também foram identificadas administradoras de postos que movimentaram R$ 540 milhões no mesmo período.

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A atuação do grupo, no entanto, não se restringia ao setor de combustíveis. Por meio de pessoas relacionadas, os suspeitos também operavam lojas de franquias, motéis e empreendimentos na construção civil.

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