Orçamento da ANP para 2026 será o menor da história, diz diretor-geral

O orçamento previsto para a Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) em 2026 será o menor da história da autarquia, afirmou nesta terça-feira o novo diretor-geral, Artur Watt, que tem expectativa de recompor parte dos recursos.
Segundo ele, o Projeto de Lei Orçamentária Anual (PLOA) prevê R$129 milhões para o próximo ano, valor considerado “muito inferior” ao necessário para manter as atividades da agência.
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“Vamos tentar, com muito diálogo, demonstrar que estão sendo cortadas funções essenciais da ANP, que geram recursos públicos, como os leilões, além de atividades fundamentais para a sociedade, como fiscalização e monitoramento da qualidade dos combustíveis no país”, disse Watt a jornalistas após a abertura da conferência Rio Pipeline.
O diretor destacou que o orçamento previsto representa uma queda de mais de 80% em relação ao montante disponível há dez anos, já que a autarquia sofre reflexos de contingenciamento de recursos do governo federal.
No fim de agosto, a ANP participou de uma grande operação que investigou um suposto esquema bilionário de fraudes e lavagem de dinheiro no setor de combustíveis.
A ação apurou o envolvimento de fundos de investimento e fintechs acusados de receber recursos ligados à facção criminosa Primeiro Comando da Capital (PCC).