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Piores do ano: O motivo que levou fundos imobiliários a despencarem em 2023

27 dez 2023, 14:20 - atualizado em 23 dez 2023, 13:32
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Um motivo fez quatro fundos imobiliários derreterem no começo de 2023, mas sem reversão ao longo do ano (Imagem: Unsplash/Ussama Azam)

Quatro fundos imobiliários dividiram o protagonismo por alguns pregões ao longo do ano e compartilham também os maiores tombos de 2023.

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À véspera do último dia de negócios na B3, Tordesilhas EI (TORD11), Hectare CE (HCTR11), Versalhes Recebíveis (VSLH11) e Devant Recebíveis (DEVA11) formam o ‘G4’ dos fundos de maior desvalorização entre os listados no índice referência do setor (Ifix).

As perdas dos FIIs oscilam entre pouco mais de 50% e de mais de 70%.

A forte queda vem desde o começo do ano, momento em que houve uma crise de crédito e empresas foram impactadas. Veja o motivo que levou esses fundos a derreterem ao longo do ano.

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Os quatro piores fundos imobiliários de 2023

No início de março, a Forte Securitizadora (Fortesec) ficou inadimplente com o pagamento de juros e amortização de Certificados de Recebíveis Imobiliários (CRIs) vencidos em 22 de fevereiro, o que levou TORD11, HCTR11, DEVA11 e VSLH11 a derreterem.

Dias depois, mais uma notícia envolvendo CRIs pegou em cheio esses fundos imobiliários. A Justiça do Rio Grande do Sul decidiu que a empresa do ramo imobiliário e de turismo Gramado Park (GPK) ficaria suspensa de pagar recebíveis à Fortesec por 60 dias.

Diante das dificuldades de arcar com as dívidas, a companhia entrou em recuperação judicial no meio do ano. A securitizadora era responsável pela emissão de CRIs da GPK.

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À época, o prejuízo atingiu pelo menos 500 mil cotistas e gerou prejuízos de mais de R$ 340 milhões. Além disso, os FIIs passaram por forte correção e investidores venderam suas cotas.

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No entanto, em outubro, a Fortesec e a Gramado Parks chegaram a um acordo e renegociaram a dívida envolvendo os recebíveis, no valor de R$ 1,31 bilhão. Porém, não foi o suficiente para aliviar o estrago nas cotas desses quatro fundos de papel.

A renegociação representou 90,8% dos débitos da empresa com a securitizadora e envolveu os CRIs:

  • Brasil Parques
  • GPK
  • Termas Resort
  • Aquan Prime
  • GVI
  • GPK II
  • Gramado BV

O fundo HCTR11 até aliviou as suas perdas nos últimos meses após elevar o valor pago pelo dividendo entre outubro e dezembro. Em outubro, o FII disparou e fechou o mês com o melhor desempenho (+22,5%).

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Repórter
Jornalista mineira com experiência em TV, rádio, agência de notícias e sites na cobertura de mercado financeiro, empresas, agronegócio e entretenimento. Antes do Money Times, passou pelo Valor Econômico, Agência CMA, Canal Rural, RIT TV e outros.
flavya.pereira@moneytimes.com.br
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