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Os próximos avanços da ‘superinteligência’ artificial, segundo o criador do ChatGPT

22 maio 2023, 17:33 - atualizado em 22 maio 2023, 17:33
regulação IA inteligência artificial
Superinteligência artificial teria a mesma capacidade que o cérebro humano, ou até maior. (Imagem: Freepik/upklyak)

Sam Altman, co-fundador da OpenAI, disse ser necessária a criação de uma agência internacional do setor, ao passo que a sociedade avança para a criação de uma “superinteligência” artificial.

Em publicação no blog da empresa  nesta segunda-feira (22), ele destacou como seria a melhor opção para um avanço saudável da tecnologia, que é já considera “inevitável”.

O texto é intitulado “Governança da Superinteligência” e discorre sobre a importância de ter um cuidado regulatório, que seja obedecido por entidades públicas e privadas do setor de inteligência artificial.

Vale ressaltar que, uma superinteligência artificial ainda não existe, mas é definida como uma inteligência artificial com a capacidade de, por um raciocínio lógico, tirar conclusões por si só.

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O conceito de superinteligência artificial refere-se a uma inteligência artificial com a mesma capacidade que o cérebro humano, ou até maior. Atualmente, as inteligências artificiais recebem “inputs” – ou comandos -, analisam um banco de dados e organizam os ‘outputs’ – ou respostas – em forma de texto, imagens ou vídeos. A tecnologia é como um papagaio, que repete com perfeição.

O criador do ChatGPT ressaltou que o ponto em que a humanidade se encontra é um bom momento para discutir sobre governança de uma superinteligência, ou seja, as máquinas “dramaticamente” mais poderosas que as atuais.

Há maneiras de garantir o desenvolvimento dessa tecnologia de uma maneira não prejudicial, disse Altman, que citou a coordenação de diversos governos ao redor do mundo para regular a tecnologia e garantir um conjunto de limitações.

Segundo ele, devem existir normas como um limite anual de crescimento do setor, por exemplo. Além disso, foi sugerido no texto a criação de uma agência, como a Agência Internacional de Energia Atômica.

“Como primeiro passo, as empresas poderiam concordar voluntariamente em começar a implementar elementos do que tal agência poderia um dia exigir e, como segundo, países individuais poderiam implementá-lo”, escreveu. 

Seria importante que tal agência se concentrasse na redução do risco existencial e não em questões que deveriam ser deixadas para países individuais, como definir o que uma IA deveria ter permissão para dizer”.

Repórter do Crypto Times
Jornalista formado pela Universidade Presbiteriana Mackenzie. Repórter do Crypto Times, e autor do livro "2020: O Ano que Não Aconteceu". Escreve sobre criptoativos, tokenização, Web3 e blockchain, além de matérias na editoria de tecnologia, como inteligência artificial, Real Digital e temas semelhantes. Já cobriu eventos como Consensus, LabitConf, Criptorama e Satsconference.
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Jornalista formado pela Universidade Presbiteriana Mackenzie. Repórter do Crypto Times, e autor do livro "2020: O Ano que Não Aconteceu". Escreve sobre criptoativos, tokenização, Web3 e blockchain, além de matérias na editoria de tecnologia, como inteligência artificial, Real Digital e temas semelhantes. Já cobriu eventos como Consensus, LabitConf, Criptorama e Satsconference.
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