Internacional

Pandemia também afeta tráfico de drogas global

07 maio 2020, 16:55 - atualizado em 07 maio 2020, 16:56
Drogas
Os traficantes também estão explorando as consequências do coronavírus para melhorar sua posição social, prestando assistência às populações locais (Imagem: Wikimedia Commons)

A pandemia de coronavírus atrapalha o tráfico de drogas ilícitas devido ao aumento dos controles nas fronteiras, redução do tráfego aéreo e escassez de suprimentos, embora as consequências econômicas do surto possam levar a um maior número de pessoas envolvidas na atividade, segundo relatório das Nações Unidas.

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A próxima colheita de ópio no Afeganistão pode ser afetada pela escassez de mão de obra relacionada ao vírus, e a produção de cocaína na Colômbia foi atingida pela falta de gasolina.

Enquanto isso, a produção de drogas sintéticas no México foi atrasada pela falta de precursores de produtos químicos do sudeste da Ásia.

O relatório acrescentou que os confinamentos na Europa podem desencadear um aumento da demanda por maconha que poderia ser atendida por mais produção local.

“Restrições de mobilidade, fronteiras fechadas e queda do comércio mundial global podem interferir nas cadeias de suprimentos dos mercados de drogas e diversificar os padrões e rotas do tráfico”, afirmou o relatório. “Mudanças repentinas no suprimento e disponibilidade de medicamentos podem, por sua vez, provocar mudanças nos comportamentos de consumo.”

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As mudanças variam dependendo do tipo de droga e da geografia das rotas de produção e tráfego, afirmou o relatório do Escritório das Nações Unidas sobre Drogas e Crime. O documento de 37 páginas tem como base dados de governos, fontes abertas – incluindo a mídia – e escritórios de campo do UNODC.

O tráfico sofreu menos interrupções em áreas com menos medidas de controle do vírus, como Oriente Médio e os Bálcãs, segundo o relatório.

Os traficantes também estão explorando as consequências do coronavírus para melhorar sua posição social, prestando assistência às populações locais.

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Também podem estar diversificando para crimes cibernéticos relacionados ao vírus e distribuindo remédios falsos, alertou o relatório.

“Há indícios de que os grupos de narcotráfico estão adaptando suas estratégias para continuar as operações e que alguns começaram a explorar a situação, a fim de melhorar sua imagem entre a população, prestando serviços, principalmente para os vulneráveis”, segundo o relatório.

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