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Pão de Açúcar (PCAR3): Entenda o motivo por trás da alta dos papéis nesta terça

28 jun 2022, 18:29 - atualizado em 28 jun 2022, 18:29
Pão de Açúcar
Os papéis do Pão de Açúcar operam em alta nesta terça-feira (28) (Imagem: Money Times/ Gustavo Kahil)

Os papéis do Grupo Pão de Açúcar (PCAR3) operaram em alta nesta terça-feira (28).

As ações registraram desempenho positivo de 2,86%, a R$ 16,89 cada, mesmo com a reversão de tendência do Ibovespa, que caiu 0,17%, a 100.317,72 pontos, no mesmo horário. O Grupo Pão de Açúcar chegou a subir 5,6% na Bolsa na máxima do dia.

Para Fabio Galdino, da Veronezi Investimentos, o movimento não é um fenômeno exclusivo da empresa.

De acordo com o analista, atualmente, pensando nas ações que mais caíram, o varejo logo de destaca.

Na visão do analista, em um cenário de queda do Ibovespa, muito se falou do momento ruim para os segmentos de varejo de alimentos e varejo físico. No entanto, na perspectiva de Galdino, a Bolsa está reagindo a fatores externos que envolvem o mercado de modo geral.

Para Galdino, houve uma melhora na percepção de risco global, o que também traz uma melhora na percepção de riscos do investidor. E é esse o motivo que impulsiona a subida dos papéis.

É hora de investir no Grupo Pão de Açúcar?

Segundo o analista, em momento de melhora de percepção global, pensando que os mercados podem se estabilizar e a inflação nos EUA fique menos pressionada, o setor de alimentos e varejo tende a se recuperar muito mais rápido.

Galdino diz acreditar que a bolsa ainda vai trazer bastante volatilidade nos próximos meses e, diante disso, a compra das ações depende do horizonte de investimentos.

Para o analista, no médio e longo prazo, é um excelente momento de ir contra o “pêndulo pessimista” e colocar os ativos na carteira.

Recomendação do Itaú BBA para o GPA atinge os papéis?

O Itaú BBA voltou a cobrir as ações do Grupo Pão de Açúcar com recomendação de outperform (desempenho esperado acima da média do mercado) e novo preço justo de R$ 32 ao fim de 2022.

Segundo o banco, os papéis do grupo são negociados com “desconto maciço” de 50%, com cada unidade de negócio (operações no Brasil, Éxito e Cnova) bem descontada.

Na visão do analista da Veronezi, o fato de o Itaú BBA ter revisado a recomendação para os papéis do GPA impacta as ações, “principalmente no momento em que temos o investidor individual muito mais presente na Bolsa”, pontua.

Para Galdino, o investidor reage às novas percepções de preços, mas isso não significa que o papel está subindo única e exclusivamente por conta do relatório.

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Repórter
Graduanda em jornalismo pela Universidade Estácio de Sá. Tem experiência cobrindo mercados, ações, investimentos, finanças, negócios, empreendedorismo, franquias, cultura e entretenimento. Ingressou no Money Times em 2021.
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