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Para Banco Safra, atratividade da Hapvida vai além do preço da ação

13 jul 2020, 11:39 - atualizado em 13 jul 2020, 11:39
Tanto o banco quanto os executivos da Hapvida concordaram que a ampliação de um mercado mais endereçável, somada à pouca participação de mercado das empresas adquiridas, pode acelerar o crescimento orgânico (Imagem: Divulgação/Hapvida)

A equipe de análise do Banco Safra realizou uma videoconferência com executivos da Hapvida (HAPV3) na última quinta-feira (9). A reunião reforçou a confiança da instituição sobre a tese de investimento da companhia, que deve apresentar um sólido crescimento orgânico nos próximos anos.

Tanto o banco quanto o Diretor Financeiro da Hapvida, Bruno Cals, e o Diretor de Relações com Investidores, Guilherme Nahuz, concordaram que a ampliação de um mercado mais endereçável, somada à pouca participação de mercado das empresas adquiridas, pode acelerar o crescimento orgânico, considerando que nas regiões Norte e Nordeste a companhia já possui uma atuação maior.

O Safra está bastante otimista com o potencial de longo prazo da Hapvida no Sul, no Sudeste e no Centro-Oeste.

“A companhia possui uma participação de mercado de 2,4% nessas regiões, o que corresponde a 83% do total de membros de planos de saúde privados contra 32% de market share no Norte e no Nordeste, que engloba 17% de todo o mercado”, explicaram Boiati e Une.

Integração das aquisições

Na avaliação dos analistas, a perspectiva de crescimento inorgânico também é interessante, uma vez que as atividades de fusões e aquisições voltaram a níveis normais.

Os executivos comentaram que a pandemia de covid-19 não prejudicou o processo de integração das companhias recém-adquiridas. A dinâmica do setor de saúde não foi muito afetada. No geral, o Safra enxerga uma boa performance por parte das empresas.

“Com isso, não existe uma mudança significante em termos de precificação das ações”, afirmou o banco.

O Safra tem recomendação de outperform (desempenho acima da média do mercado) para o papel, com preço-alvo para o fim do ano de R$ 80,20.

Editora-assistente
Formada em Jornalismo pela Universidade Presbiteriana Mackenzie. Atua como editora-assistente do Money Times há pouco mais de três anos cobrindo ações, finanças e investimentos. Antes do Money Times, era colaboradora na revista de Arquitetura, Urbanismo, Construção e Design de interiores Casa & Mercado.
diana.cheng@moneytimes.com.br
Formada em Jornalismo pela Universidade Presbiteriana Mackenzie. Atua como editora-assistente do Money Times há pouco mais de três anos cobrindo ações, finanças e investimentos. Antes do Money Times, era colaboradora na revista de Arquitetura, Urbanismo, Construção e Design de interiores Casa & Mercado.