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Para Credit Suisse, Multiplan vale 18% mais após balanço do 4T19

18 fev 2020, 9:40 - atualizado em 18 fev 2020, 9:42
ParkShopping Brasília, controlado pela Multiplan
Consolidado: lojas em operação há 12 meses ou mais sustentaram resultados (Imagem: Divulgação/Multiplan)

O Credit Suisse gostou tanto dos números divulgados pela Multiplan (MULT3), referentes ao quarto trimestre, que fez o maior elogio ao alcance de um banco: elevou seu preço-alvo de R$ 32,50 para R$ 39,50. Com isso, na prática, a instituição sinaliza que a operadora de shopping center vale 18% mais do que calculava.

A recomendação é de outperform, isto é, o banco espera que o desempenho dos papéis fique acima da média do mercado.

A decisão também recoloca os papéis da Multiplan no jogo da bolsa de valores, já que o preço-alvo anterior era praticamente o mesmo com que eles estavam sendo negociados nos últimos dias. Assim, o novo preço-alvo representa um potencial de alta de 19% sobre a cotação de 17 de fevereiro.

Solidez

Luis Stacchini, Eduardo Costa e Vanessa Quiroga, analistas que assinam o relatório do Credit Suisse, destacam, entre os pontos positivos, o crescimento de 5,8% nas vendas mesmas lojas (aquelas em operação há, pelo menos, 12 meses), e o aluguel mesmas lojas avançou 8,3%.

Segundo o trio, os principais indicadores financeiros da Multiplan “permanecem sólidos como uma rocha, e a gestão responsável trouxe uma nova redução nos custos das dívidas”.

O banco acrescenta: “os resultados do 4T19 reforçam a percepção de que o crescimento real dos aluguéis é sustentável e é possível esperar uma aceleração do crescimento dos lucros, devido ao forte crescimento dos shoppings menores, ao acréscimo de valor via aquisições e a novas ABLs [área bruta locável]”.

Diretor de Redação do Money Times
Ingressou no Money Times em 2019, tendo atuado como repórter e editor. Formado em Jornalismo pela ECA/USP em 2000, é mestre em Ciência Política pela FLCH/USP e possui MBA em Derivativos e Informações Econômicas pela FIA/BM&F Bovespa. Iniciou na grande imprensa em 2000, como repórter no InvestNews da Gazeta Mercantil. Desde então, escreveu sobre economia, política, negócios e finanças para a Agência Estado, Exame.com, IstoÉ Dinheiro e O Financista, entre outros.
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Ingressou no Money Times em 2019, tendo atuado como repórter e editor. Formado em Jornalismo pela ECA/USP em 2000, é mestre em Ciência Política pela FLCH/USP e possui MBA em Derivativos e Informações Econômicas pela FIA/BM&F Bovespa. Iniciou na grande imprensa em 2000, como repórter no InvestNews da Gazeta Mercantil. Desde então, escreveu sobre economia, política, negócios e finanças para a Agência Estado, Exame.com, IstoÉ Dinheiro e O Financista, entre outros.
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