Fundos de Investimento

Patrimônio de fundos cresce 15,27%, atinge R$ 5 trilhões e bate recorde em 2019

20 jan 2020, 14:29 - atualizado em 20 jan 2020, 14:29
B3 Mercados
Mercado de ações: renda variável cresce, mas brasileiros ainda preferem títulos públicos (Imagem: B3/Youtube)

A indústria brasileira de fundos de investimento encerrou dezembro com patrimônio líquido de R$ 5,02 trilhões. Trata-se do maior nível da história, de acordo com a Economática. A cifra representa ainda uma alta de 15,27% sobre dezembro de 2018. As empresas brasileiras listadas na B3 (B3SA3) somaram, em dezembro, um valor de mercado de R$ 4,5 trilhões.

Convertido para dólares, o patrimônio dos fundos brasileiros cresceu num ritmo menor – 5,6%, para US$ 1,255 trilhão. Segundo a consultoria de informações financeiras, o volume ficou aquém do recorde de US$ 1,27 trilhão, registrado em julho do ano passado.

Com a queda da taxa básica de juros (Selic), no ano passado, para o seu menor nível, uma maior fatia de recursos foi alocada em renda variável (ações, fundos multimercados etc.). Por isso, a Economática registra outro recorde.

Evolução das participações dos fundos de renda fixa e renda variável
(Fonte: Economática)

Em dezembro, o total investido em renda variável somou R$ 508,9 bilhões. Trata-se do maior valor nominal (isto é, sem considerar a inflação) já registrado pela indústria de fundos do país.

O montante representou 10,14% do patrimônio total dos fundos no mês passado. Este não foi, contudo, o maior percentual alcançado pela renda variável. De acordo com a Economática, essa liderança cabe a março de 2013, com 10,32%.

Evolução da renda fixa e da renda variável, segundo a Economática
(Fonte: Economática)

Dentro do segmento de renda fixa, a maior parte dos recursos estava aplicada em títulos públicos (44,41%) em dezembro. Apenas uma pequena fatia estava alocada em títulos privados de renda fixa. As debêntures, por exemplo, responderam por 3,89% do total.

Para determinar o patrimônio de cada fundo, a Economática subtraiu, do patrimônio total dos fundos, o valor que possuíam em cotas de outros fundos, para que não houvesse duplicidade na contagem.

Diretor de Redação do Money Times
Ingressou no Money Times em 2019, tendo atuado como repórter e editor. Formado em Jornalismo pela ECA/USP em 2000, é mestre em Ciência Política pela FLCH/USP e possui MBA em Derivativos e Informações Econômicas pela FIA/BM&F Bovespa. Iniciou na grande imprensa em 2000, como repórter no InvestNews da Gazeta Mercantil. Desde então, escreveu sobre economia, política, negócios e finanças para a Agência Estado, Exame.com, IstoÉ Dinheiro e O Financista, entre outros.
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Ingressou no Money Times em 2019, tendo atuado como repórter e editor. Formado em Jornalismo pela ECA/USP em 2000, é mestre em Ciência Política pela FLCH/USP e possui MBA em Derivativos e Informações Econômicas pela FIA/BM&F Bovespa. Iniciou na grande imprensa em 2000, como repórter no InvestNews da Gazeta Mercantil. Desde então, escreveu sobre economia, política, negócios e finanças para a Agência Estado, Exame.com, IstoÉ Dinheiro e O Financista, entre outros.
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