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Paul Krugman: Por que Prêmio Nobel acredita que crises das criptomoedas e de Donald Trump são coisas interligadas

20 nov 2025, 15:00 - atualizado em 19 nov 2025, 11:23
(Imagem: Reuters/Brendan McDermid)

Os Estados Unidos estão diante de uma série de problemas que tangenciam desde o mercado financeiro até o presidente dos EUA, Donald Trump — e as criptomoedas. E quem conecta todos esses pontos é o vencedor do prêmio Nobel de economia de 2008, Paul Krugman.

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Em publicação feita há cerca de um mês, Krugman escreveu sobre a aposta de Trump no ramo das criptomoedas e como elas reagiram ao início da guerra comercial.

“Atualmente, as criptomoedas derivam seu valor em grande parte do apoio de políticos e funcionários do governo — em particular, funcionários que podem ser subornados. Como resultado, neste momento, as criptomoedas são em grande parte um negócio de Trump. E as criptomoedas caíram porque a reação negativa contra a potencial guerra comercial ameaçou enfraquecer Trump politicamente”, disse. 

Já na publicação da última quarta-feira (19), Krugman voltou ao mesmo ponto, ressaltando que a queda das criptomoedas não tem a ver com problemas do mercado — e sim com o mais novo arranhão na popularidade de Trump.

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Crise de Trump é uma crise das criptomoedas

Recentemente, os tão esperados arquivos de Jeffrey Epstein começaram a ser publicados na imprensa internacional, ligando o executivo e acusado de abuso sexual de menores em larga escala ao atual e antigos presidentes dos Estados Unidos.

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“Uma indústria que ainda têm muito pouco sucesso em encontrar casos de uso legal para seus produtos basicamente comprou um presidente. Por um tempo, isso pareceu um ótimo investimento”, escreveu Krugman.

“Mas com o poder de Trump se evaporando, está começando a parecer dinheiro jogado no lixo. E eu acredito que a queda das criptomoedas reflete, em parte, a percepção de que o apadrinhamento político com o qual a indústria estava contando pode não continuar”.

Além disso, a saída dos Estados Unidos do apagão (shutdown) prolongado também é mais um ponto de tensão para os mercados. Isso porque o represamento dos dados de emprego e inflação impede uma visão mais clara do panorama da economia norte-americana.

Assim, desde o fim do shutdown, há cerca de sete dias, o bitcoin (BTC) chegou a cair mais de 10% e romper suportes de preço de US$ 90 mil.

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É editor-assistente do Money Times, atua na cobertura de criptomoedas, criptoeconomia e tecnologia para o Crypto Times. Formado em jornalismo pela ECA-USP, graduando em Economia na Unifesp. Foi repórter no Seu Dinheiro, Editora Globo e SpaceMoney.
renan.sousa@moneytimes.com.br
É editor-assistente do Money Times, atua na cobertura de criptomoedas, criptoeconomia e tecnologia para o Crypto Times. Formado em jornalismo pela ECA-USP, graduando em Economia na Unifesp. Foi repórter no Seu Dinheiro, Editora Globo e SpaceMoney.
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