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PCE: Inflação dos EUA pode colocar um sorriso no rosto dos americanos?

24 jan 2024, 17:42 - atualizado em 24 jan 2024, 17:42
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Pessimismo ainda paira no ar, com cortes de juros previstos para maio de 2024 (Imagem: Unsplash/Robert Linder)

O Índice de Despesas de Consumo Pessoal (PCE, na sigla em inglês), o dado de inflação preferido do Federal Reserve (Fed), será divulgado na sexta-feira (26), mas já vem gerando preocupação ao redor do mundo. O índice é utilizado pelo Fed para decidir quando os cortes das taxas de juros serão realizados.

Para realizar os cortes propostos, o Fed quer manter a inflação em uma meta de 2%. Em 2023, ela ficou em 3,4%, um recuo dos 6,5% de 2022.

As estimativas atuais dos analistas são de que o PCE estará entre 0,2% e 0,3%, mês a mês, consistente com as metas estipuladas, e as taxas ano a ano diminuirão para 2,9%, um avanço em relação à taxa de 3,2% de novembro.

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De acordo com o CME FedWatch Tool, que traz dados sobre a probabilidade de alterações de juros nas próximas reuniões do Comitê Federal de Mercado Aberto (Fomc, na sigla em inglês), a expectativa ainda é de cortes, mas mais pessimistas.

Anteriormente, a expectativa era de que esses cortes seriam realizados em março. Agora, a data mudou para a reunião de maio. 83,9% apostam nos cortes das taxas, enquanto 16% acreditam que os níveis atuais serão mantidos.

Para Sandro Francioli, gestor de Negócios da Ourominas, a economia estadunidense poderia ter uma performance acima do esperado, com o consumo doméstico protegido por poupanças excessivas.

Em entrevista ao Yahoo Finance, Preston Caldwell, economista-chefe da Morningstar, afirmou que “sabemos agora que um pouso suave é possível. Mas isso não significa que será alcançado, porque se o Fed mantiver as taxas muito altas durante muito tempo, ainda poderemos ter uma recessão”.

Estagiária
Jornalista em formação pela Universidade de São Paulo (ECA-USP). Apaixonada pela escrita e pelo audiovisual, ingressou no Money Times em 2023.
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