Economia

Pedidos de recuperação judicial no Brasil caem 7% em agosto, apesar da crise

25 set 2020, 13:07 - atualizado em 25 set 2020, 13:09
Serasa
Para o economista da Serasa Experian, Luiz Rabi, os negócios de maior porte estão se recuperando com mais rapidez diante da retomada das atividades comerciais e de serviço (Imagem: Facebook/ serasa)

Os pedidos de recuperação judicial no Brasil tiveram em agosto a quinta queda mensal seguida, apesar da crise desencadeada pelos efeitos da Covid-19, uma vez que credores estão aceitando renegociar dívidas, apontou a Serasa Experian.

De acordo com levantamento da empresa de informações de crédito, foram registrados 142 pedidos de recuperação no mês passado, 10 a menos do que em igual período de 2019.

Desde abril, essa é a quinta queda consecutiva do índice, sempre na medição ano a ano. A análise mensal revela retração de -2,2%.

Por tamanhos, as grandes empresas fizeram em agosto 25% menos pedidos de recuperação judicial em agosto, enquanto nas médias o recuo foi de 20,8%.

Para o economista da Serasa Experian, Luiz Rabi, os negócios de maior porte estão se recuperando com mais rapidez diante da retomada das atividades comerciais e de serviço, diante do maior capital de giro. Já as micro e pequenas empresas tiveram leve alta de 1% no número de pedidos.

“As renegociações entre credores e devedores continuam sendo o principal fator para contribuição da queda do índice”, afirmou o economista no relatório.

Na análise por segmento é possível observar a baixa dos pedidos em todos os segmentos da economia, exceto no Comércio, que elevou os pedidos de 24 para 31 na comparação ano a ano, com o setor sendo um dos mais atingidos pelas medidas de isolamento social para tentar conter a pandemia.

Em agosto as solicitações de falências recuaram diminuindo de 125 para 102. Por faixas, as micro e pequenas empresas tiveram 54 pedido, enquanto médias e grandes registram ambas 24.

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A Reuters é uma das mais importantes e respeitadas agências de notícias do mundo. Fundada em 1851, no Reino Unido, por Paul Reuter. Com o tempo, expandiu sua cobertura para notícias gerais, políticas, econômicas e internacionais.
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