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Pedidos semanais de auxílio-desemprego nos EUA caem; preços ao produtor voltam a subir em janeiro

16 fev 2023, 11:13 - atualizado em 16 fev 2023, 11:41
auxílio desemprego
Os pedidos iniciais de auxílio-desemprego caíram em 1.000 na semana encerrada em 11 de fevereiro (Imagem: REUTERS/Brian Snyder)

O número de norte-americanos que entraram com novos pedidos de auxílio-desemprego caiu de forma inesperada na semana passada, oferecendo mais evidências da resiliência da economia dos Estados Unidos, apesar da política monetária mais rígida do Federal Reserve.

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Os pedidos iniciais de auxílio-desemprego caíram em 1.000 na semana encerrada em 11 de fevereiro, para 194.000 em dado com ajuste sazonal, informou o Departamento do Trabalho nesta quinta-feira. Economistas consultados pela Reuters previam 200.000 reivindicações para a última semana.

Os pedidos permanecem baixos, apesar das demissões na indústria de tecnologia e em outros setores altamente sensíveis às taxas de juros. Alguns dos trabalhadores demitidos devem estar encontrando novos empregos ou estão atrasando o pedido por benefícios devido aos pacotes de indenização.

As empresas têm relutado em demitir trabalhadores depois de enfrentarem dificuldades para contratar durante a pandemia. A Federação Nacional de Empresas Independentes informou nesta semana que a parcela de pequenas empresas que relataram abertura de vagas aumentou em janeiro, dizendo que isso sugere que “os proprietários ainda estão vendo oportunidades para expandir seus negócios”.

A resiliência do mercado de trabalho, marcada pela menor taxa de desemprego em mais de 53 anos, é um dos fatores que deixaram os mercados financeiros na expectativa de que o Federal Reserve continue elevando os juros até o meio do ano.

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O banco central norte-americano elevou sua taxa de juros em 450 pontos-base desde março passado, de quase zero para uma faixa de 4,50% a 4,75%, com a maior parte dos aumentos entre maio e dezembro.

Dois aumentos adicionais de 25 pontos são esperados em março e maio. Os mercados financeiros apostam em mais uma alta em junho.

Um segundo relatório do Departamento do Trabalho nesta quinta-feira mostrou que o aumento dos preços ao produtor acelerou em janeiro em relação ao mês anterior. O índice de preços ao produtor para demanda final subiu 0,7% no mês passado, após cair 0,2% em dezembro.

Nos 12 meses até janeiro, o índice aumentou 6,0%, após avançar 6,5% em dezembro. Economistas previam que os preços subiriam 0,4% em relação ao mês anterior e avançariam 5,4% no ano.

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A Reuters é uma das mais importantes e respeitadas agências de notícias do mundo. Fundada em 1851, no Reino Unido, por Paul Reuter. Com o tempo, expandiu sua cobertura para notícias gerais, políticas, econômicas e internacionais.
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