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Perdeu o lugar: Dona da Bolsa cede espaço a banco na lista das 5 ações do BBA; veja

29 out 2023, 16:00 - atualizado em 29 out 2023, 15:26
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B3, dona da Bolsa, é substituída por banco digital na carteira do Itaú BBA (Imagem: REUTERS/Paulo Whitaker)

O Nubank (ROXO34) entrou no radar do Itaú BBA nesta semana. O banco digital passou a compor a carteira Top 5 da instituição, ocupando o lugar deixado pela dona da Bolsa brasileira, a B3 (B3SA3).

De olho no início da temporada de resultados, o BBA realizou a troca para “tentar capturar as altas geradas por resultados melhores do que o esperado pelo consenso de mercado”.

Mesmo barata (negociando próxima da mínimas históricas), a B3 não tem gatilhos de curto prazo, o que explica a saída do nome do portfólio.

“Seus resultados não devem provocar grandes correções de preço, com o volume negociado no trimestre – principal valor acompanhado pelo mercado – já divulgado”, avalia.

Além disso, com a situação dos juros nos Estados Unidos, que correm o risco de permanecer em patamares elevados por mais tempo, e a baixa possibilidade de o Banco Central do Brasil seguir com uma trajetória de cortes acentuados na Selic, o mercado deve sofrer com uma redução no fluxo de capital, minguando as estimativas mais positivas para a B3.

Empresa Ticker Peso
Prio PRIO3 20%
Vibra Energia VBBR3 20%
Nubank ROXO34 20%
Sabesp SBSP3 20%
Cyrela CYRE3 20%

Por que Nubank?

As perspectivas para o Nubank são bastante positivas. A fintech deve aproveitar uma dinâmica de lucros favorável e colher os frutos de uma execução superior, defende o BBA.

“Mesmo com a venda recente de parte relevante das ações do CEO e de outros acionistas – que ofereceu um bom ponto de entrada para o investidor – avaliamos que o sentimento do mercado para o papel deve ficar positivo com a boa execução e entrega de lucros que projetamos para a companhia’, diz.

Além disso, caso a discussão de limitar as taxas rotativas do cartão de crédito chegue a uma “solução equilibrada”, o Nubank pode se beneficiar com a redução de risco para as ações.

Para o BBA, o mercado já precifica alguns riscos da discussão.

Editora-assistente
Formada em Jornalismo pela Universidade Presbiteriana Mackenzie. Atua como editora-assistente do Money Times há pouco mais de três anos cobrindo ações, finanças e investimentos. Antes do Money Times, era colaboradora na revista de Arquitetura, Urbanismo, Construção e Design de interiores Casa & Mercado.
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Formada em Jornalismo pela Universidade Presbiteriana Mackenzie. Atua como editora-assistente do Money Times há pouco mais de três anos cobrindo ações, finanças e investimentos. Antes do Money Times, era colaboradora na revista de Arquitetura, Urbanismo, Construção e Design de interiores Casa & Mercado.
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