Pesquisa da ABCripto mostra que maior preocupação do mercado de criptomoedas nacional já foi resolvida; entenda
Uma pesquisa realizada pela Associação Brasileira de Criptoeconomia (ABCripto) em conjunto com a empresa de auditoria PwC Brasil apontou que a principal preocupação do mercado de criptomoedas nacional era a regulação do setor.
A pesquisa, realizada com dados coletados até maio deste ano, mostrava que 83% dos respondentes da pesquisa se preocupavam com as questões regulatórias do mercado de criptomoedas.
A maturidade prática da tecnologia e a escassez da mão de obra especializada aparecem em segundo lugar como principal preocupação dos respondentes, com 47% cada.
Durante um evento com jornalistas na manhã desta quarta-feira (26), Fábio Cassio Costa Moraes, diretor de Educação e Pesquisa da ABcripto, Bernardo Srur, CEO da ABcripto e Willer Marcondes, sócio para Serviços Financeiros na PwC, comentaram os resultados da pesquisa.
Isso porque, em 10 de novembro deste ano, o Banco Central do Brasil publicou três resoluções que regulam o mercado de criptomoedas nacional, com itens que versam sobre as prestadoras de serviços (VASPs), declaração de criptoativos e negociações de stablecoins.
“A pesquisa com certeza seria bem diferente se feita hoje”, comentou Fábio Moraes, diretor da ABCripto. Ele ainda brincou com Willer Marcondes, da PwC: “temos que repetir essa pesquisa todo o ano agora”.
O próprio Bernardo Srur, CEO da ABCripto, escreveu para o Crypto Times uma coluna comentando a regulação. Leia mais aqui.
Destaques da criptoeconomia brasileira, segundo a ABCripto
A pesquisa foi realizada entre os cerca de 40 associados da ABCripto, mas os nomes dos participantes não foram divulgados.
Segundo o levantamento, 53% das empresas respondentes atuam em serviços financeiros e 23% delas são do ramo de tecnologia.
Um dado curioso é de que 70% das empresas pesquisaras responderam que criptomoedas, blockchain ou tokenização de ativos são a principal fonte de receitas dos negócios.
Com o avanço da regulação, o mercado tende a crescer ainda mais e consolidar ainda mais o posicionamento do Brasil como vanguarda do setor.
Isso porque 53% dos respondentes acreditam que os seus respectivos negócios estão em fase de consolidação das operações e cerca de 20% já estão em fase de expansão.
Por último, 73% dos entrevistados enxergam com clareza a oportunidade que a tokenização traz para os negócios de forma geral, destacando, principalmente, a melhoria da eficiência operacional, diversificação de investimentos e captação de recursos.