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Petrobras formaliza saída da Sete Brasil, um dos seus maiores fracassos, por apenas 7 euros

31 dez 2020, 9:23 - atualizado em 31 dez 2020, 9:37
Plataforma, petróleo
Vexame: depois de investir muito dinheiro na Sete Brasil, Petrobras sai da empresa pela porta dos fundos (Imagem: Geraldo Falcão/ Agência Petrobras)

A Petrobras (PETR3; PETR4) formalizou a saída do quadro de acionistas da Sete Brasil, um dos maiores fracassos da estatal. Criada em 2010 pela Petrobras para construir os navios-sonda que que extrairiam o petróleo do pré-sal, a Sete Brasil pediu recuperação judicial em abril de 2016 sem ter entregado nenhuma das 28 encomendas.

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Na época, as dívidas da controlada da Petrobras somavam cerca de R$ 20 bilhões junto a bancos públicos e privados, fundos de pensão e o Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS).

Entre sua fundação e a recuperação judicial, grandes bancos nacionais e estrangeiros, bem como fundos de pensão e o BNDES, aportaram quase US$ 15 bilhões em sucessivas injeções de capital para manter a Sete Brasil em operação. Somente a Petrobras colocou US$ 353 milhões na sua criação.

Lava Jato

Além dos problemas técnicos, como a exigência de um percentual mínimo de conteúdo nacional na construção das sondas, que atrasou bastante o cronograma, a Sete Brasil também foi atingida pela Operação Lava Jato.

Tudo somado, a Petrobras oficializou sua saída do quadro de sócios da companhia nesta quarta-feira (30). Por meio de sua subsidiária na Holanda, a estatal vendeu a fatia de 15% que ainda detinha em sociedades de propósito específico da Sete Brasil à própria empresa.

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A venda foi realizada por um valor simbólico de 7 euros (cerca de R$ 42). A Petrobras observa que a conclusão do acordo ainda depende do cumprimento de certas condições do contrato.

Veja o fato relevante divulgado pela estatal.

 

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Diretor de Redação do Money Times
Ingressou no Money Times em 2019, tendo atuado como repórter e editor. Formado em Jornalismo pela ECA/USP em 2000, é mestre em Ciência Política pela FLCH/USP e possui MBA em Derivativos e Informações Econômicas pela FIA/BM&F Bovespa. Iniciou na grande imprensa em 2000, como repórter no InvestNews da Gazeta Mercantil. Desde então, escreveu sobre economia, política, negócios e finanças para a Agência Estado, Exame.com, IstoÉ Dinheiro e O Financista, entre outros.
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