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Petrobras: julgamento do STF pode gerar impactos nas ações, diz XP

30 set 2020, 14:22 - atualizado em 30 set 2020, 14:22
Petrobras
Os principais argumentos do governo são que a venda das refinarias corresponde a apenas 7,5% dos ativos imobilizados da Petrobras  (Imagem: Divulgação/Petrobras)

O julgamento no STF (Supremo Tribunal Federal) para decidir se a Petrobras (PETR3;PETR4) pode vender suas refinarias sem precisar de aval do Congresso está marcada para se iniciar hoje. Como o julgamento é o segundo item da pauta, a expectativa de que a conclusão seja amanhã.

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Até o momento, três ministros já se manifestaram contrários à continuidade de processos para a venda das refinarias, incluindo o relator do caso Edson Fachin. Ricardo Lewandowski e Marco Aurélio Mello acompanharam o ministro.

“Acreditamos que o julgamento do STF será tema de grande importância para a avaliação das ações da Petrobras, embora notemos que vemos um risco-retorno positivo nas ações sem assumir a execução do plano de desinvestimentos em nossas estimativas”, afirmou a XP Investimentos em relatório enviado a clientes nesta quarta-feira (30).

Diante de uma possível perda, o Governo colocou o alto escalão para buscar vitória na corte.  Em um exemplo das tratativas junto ao STF, os ministros de Minas e Energia, Bento Albuquerque, e da Advocacia-Geral da União, José Levi Mello, conversaram por videoconferência com o ministro Dias Toffoli, segundo agenda oficial do magistrado.

Na semana passada, o próprio CEO da Petrobras, Roberto Castello Branco, reuniu-se com o presidente da corte, Luiz Fux, conforme uma das fontes da Reuters.

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“O governo tem grandes chances de conseguir uma vitória para evitar uma liminar que impedia os negócios a caminho da Petrobras”, disse uma outra fonte.

Os principais argumentos do governo são que a venda das refinarias corresponde a apenas 7,5% dos ativos imobilizados da Petrobras e que a empresa não estaria se retirando da atividade econômica para dar lugar à iniciativa privada.

Perda no STF podem arrastar vendas para 2022

Em relatório, a Ágora afirma que o processo de venda das refinarias pode se estender até 2022 em caso de perda da Petrobras.

“Se as regras do STF contra a Petrobras e a aprovação do Congresso forem necessárias para vender refinarias, isso poderia atrasar significativamente o processo a ponto de ocorrer apenas após as eleições de 2022”, afirmaram os analistas Fred Mendes e Flávia Meireles.

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Além disso, a postergação do plano poderia interferir no cronograma de desalavancagem e nos dividendos da empresa, afirmam.

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Editor-assistente
Formado pela Universidade Presbiteriana Mackenzie, cobre mercados desde 2018. Ficou entre os jornalistas +Admirados da Imprensa de Economia e Finanças das edições de 2022, 2023 e 2024. É também setorista de setor financeiro. Antes, atuou na assessoria de imprensa do Ministério Público do Trabalho e como repórter do portal Suno Notícias, da Suno Research.
renan.dantas@moneytimes.com.br
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