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Petrobras: para BTG Pactual, o pior já passou, e preço-alvo é elevado

21 maio 2020, 13:06 - atualizado em 21 maio 2020, 13:06
Visão conservadora: para o BTG Pactual, mercado subestima o potencial da Petrobras (Imagem: Divulgação/Petrobras)

A Petrobras (PETR3; PETR4) está deixando para trás o pior momento dos últimos tempos, marcado pela queda da cotação internacional do petróleo, na esteira da briga entre árabes e russos, e da retração do consumo causada pela pandemia de coronavírus.

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A avaliação é do BTG Pactual (BPAC11), que elevou o preço-alvo das ADRs (American Depositary Receipts) da companhia, negociadas na Bolsa de Nova York, de US$ 9 para US$ 10, com recomendação de compra.

O novo valor embute um potencial de alta de 47% sobre a cotação de US$ 6,80 usada como referência pelo banco.

Thiago Duarte, Pedro Soares e Daniel Guardiola, que assinam o relatório, afirmam que “apesar do recente desempenho da ação (+15% desde a divulgação dos resultados há uma semana), acreditamos que as ações da Petrobras ainda oferecem um bom ponto de entrada.”

Para os analistas, o barril de petróleo do tipo Brent (o que mais influencia o preço da Petrobras) ainda está abaixo do nível sustentável para os principais produtores.

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Um mar de valor à espera

Além disso, o atual valor de mercado da estatal equivale a apenas 37% do valor da empresa (valor de mercado mais dívidas), e as ações são negociadas por um múltiplo de 4,9 vezes o Valor da Empresa/Ebitda projetado para 2021.

“Vemos muito espaço para os detentores de ações capturarem valor adiante”, diz o trio, que acrescenta que a liquidez da Petrobras é confortável, bem como seu fluxo de caixa, mesmo com preços de US$ 25 por barril.

Por último, o BTG Pactual observa que o atual preço das ações mostra que o mercado adotou, como premissa, que o barril do petróleo tipo Brent será negociado por um preço médio de US$ 37 no ano que vem. Isso é 7,5% menor que o preço médio de US$ 40 com que o setor petrolífero trabalha para 2021.

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Diretor de Redação do Money Times
Ingressou no Money Times em 2019, tendo atuado como repórter e editor. Formado em Jornalismo pela ECA/USP em 2000, é mestre em Ciência Política pela FLCH/USP e possui MBA em Derivativos e Informações Econômicas pela FIA/BM&F Bovespa. Iniciou na grande imprensa em 2000, como repórter no InvestNews da Gazeta Mercantil. Desde então, escreveu sobre economia, política, negócios e finanças para a Agência Estado, Exame.com, IstoÉ Dinheiro e O Financista, entre outros.
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