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Petrobras (PETR3;PETR4) recua quase 3% seguindo tendência do petróleo; o que pressiona a commodity?

05 set 2025, 13:24 - atualizado em 05 set 2025, 14:42
Petrobras
Ações da Petrobras performam entre os destaques negativos do Ibovespa (IBOV) nesta sexta-feira (5) (Divulgação/ Petrobras)

As ações da Petrobras (PETR3;PETR4) lideram a ponta negativa do Ibovespa (IBOV) no pregão desta sexta-feira (5), seguindo o forte recuo do petróleo.

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Por volta de 12h35, as ações PETR3 recuavam 2,94%, cotadas a R$ 32,67, enquanto PETR4 caía 2,19%, a R$ 30,98. Prio (PRIO3) e Brava Energia (BRAV3) acompanham o tom negativo, com recuos superiores a 1% por volta do mesmo horário.



O petróleo tipo Brent recuava 2,72%, a US$ 65,17 por barril por volta de 12h55, enquanto o WTI caía 2,95%, a US$ 61,61.

No radar está o aumento tido como surpreendente nos estoques de petróleo dos Estados Unidos na semana passada, e as expectativas de que os produtores da Opep+ aumentarão as metas de produção em uma reunião neste fim de semana.

A Administração de Informações sobre Energia dos EUA (AIE) disse que as empresas de energia adicionaram 2,4 milhões de barris de petróleo aos estoques durante a semana encerrada em 29 de agosto, com as refinarias entrando na temporada de manutenção.

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Oito membros da Organização dos Países Exportadores de Petróleo e aliados como a Rússia na Opep+ considerarão novos aumentos na produção em outubro em uma reunião no domingo, disseram à Reuters duas fontes a par do assunto.

Apesar da Petrobras, Ibovespa opera em alta

Mesmo com o recuo da Petrobras, que tem grande peso no índice, o Ibovespa opera em alta na sessão desta sexta-feira, em reação aos dados de empregos dos Estados Unidos, o payroll, divulgados nesta manhã.

Os EUA criaram 22 mil vagas de emprego em agosto deste ano. A expectativa era de que seriam abertos 76 mil novos postos, segundo a mediana projeções coletadas pelo Broadcast.

André Valério, economista sênior do Inter, avalia que o dado garante o corte na taxa de juros pelo FOMC na reunião de setembro.

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*Com informações da Reuters

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Repórter
Formada em jornalismo pela Universidade Nove de Julho. Ingressou no Money Times em 2022 e cobre empresas.
lorena.matos@moneytimes.com.br
Formada em jornalismo pela Universidade Nove de Julho. Ingressou no Money Times em 2022 e cobre empresas.