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Petrobras (PETR4): A nova estimativa da XP para os dividendos

31 jul 2023, 9:33 - atualizado em 31 jul 2023, 9:35
Petrobras (PETR4)
Não está claro, segundo analistas, se Petrobras vai comprar ações ordinárias, ações preferenciais ou ambas. (Imagem: Renan Dantas/Money Times)

A XP Investimentos aumentou a estimativa para os dividendos da Petrobras (PETR4) relativos ao segundo trimestre de 2023, de US$ 2,5 bilhões para 2,8 bilhões (R$ 1/ação ou 3,5% yield sobre PETR4).

Na sexta, a estatal anunciou a redução do percentual de FCO menos Capex a ser devolvido aos acionistas, de 60% para 45%.  

A XP observou que a maior parte da política foi mantida, o que inclui o pagamento mínimo anual de US$ 4 bilhões quando os preços médios do Brent estiverem acima de US$ 40/bbl, pagamentos trimestrais e a possibilidade de pagamentos acima do mínimo.

Por outro lado, destacou, a inclusão da aquisição de participações societárias para a definição do Capex e a falta de detalhes sobre as recompras de ações ainda tornam o montante de pagamento de dividendos incerto. “No geral, esperamos uma reação neutra dos investidores”, pontuou.

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A nova política permite que a Petrobras use a recompra de ações como um mecanismo para devolver dinheiro aos acionistas, incluindo qualquer valor junto com o pagamento de dividendos para atingir o pagamento de dividendo mínimo.

Não está claro, segundo analistas, se Petrobras vai comprar ações ordinárias, ações preferenciais ou ambas ou ainda qual será o mix de dividendos e recompras de ações que a empresa buscará. Isso pode ser visto como negativo pelos investidores.

A XP defende que as juniores brasileiras de O&G são um investimento de risco/retorno preferível.

“Vemos a Petrobras negociando a ~13% de dividend yield e ~ 22% FCF yield nos próximos trimestres, o que é um bom nível e suficiente para manter nossa recomendação de compra. No entanto, há muitos riscos no horizonte e a Petrobras deve continuar sendo um investimento de ‘baixo beta para o petróleo'”.

Editor
Jornalista formado pela Universidade Federal do Paraná (UFPR), com MBA em finanças pela Estácio. Colaborou com Gazeta do Povo, Estadão, entre outros.
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Jornalista formado pela Universidade Federal do Paraná (UFPR), com MBA em finanças pela Estácio. Colaborou com Gazeta do Povo, Estadão, entre outros.
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