Petrobras (PETR4) cai 2,5% após balanço do 2T23 e corte de recomendação

As ações da Petrobras (PETR4) recuavam 2,49% por volta das 11h desta sexta-feira (4), a R$ 30,15, após o anúncio de US$ 28 bilhões de lucro no segundo trimestre e o pagamento de US$ 3 bilhões em dividendos. O petróleo tipo Brent sobe 0,9% hoje. 

Ainda no radar, o ministro de Minas e Energia disse nesta sexta-feira que os preços de combustíveis praticados internamente estão “no limite” e que, se houver oscilação para cima da cotação do petróleo, repasses serão feitos pela Petrobras.

Analistas seguem majoritariamente com recomendação neutra para os papéis da empresa. O JP Morgan é a mais recentemente instituição a cortar a recomendação para a estatal, de compra para neutra, com redução de preço-alvo para as ADRs de US$ 15 para US$ 14,50.

Segundo os analistas da instituição, as boas notícias envolvendo a companhia já estão precificadas. Neste ano, as ações da Petrobras acumulam alta de mais de 30%.

O Money Times procurou a estatal para comentar a perspectiva, mas não obteve resposta até a última atualização desta nota. O espaço segue aberto.

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2T23 da Petrobras

Para a XP Investimentos, a Petrobras reportou outro forte desempenho financeiro, embora com números mais fracos na base anual e trimestral.

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“Ainda vemos um sólido FCL (fluxo de caixa livre) e dividend yield para a empresa nos próximos trimestres, apoiando nossa recomendação de compra no nome“, disse em relatório assinado por Andre Vidal e Helena Kelm.

No entanto, ponderaram, vários riscos permanecem para a tese de investimento, “para não mencionar um FCL mais baixo à frente”.

A Petrobras encerrou o segundo trimestre de 2023 com lucro líquido de R$ 28,7 bilhões, queda de 47% em relação ao mesmo período do ano passado. Já para o lucro líquido recorrente, a redução foi de 35,9%.

Apesar disso, o resultado ficou acima da expectativa reunida pela Bloomberg, que esperava lucro de R$ 24 bilhões. De acordo com a empresa, o tombo de 40% do petróleo Brent, referência para Petrobras, foi um dos vilões do trimestre.

*Com informações da Reuters