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Petrobras (PETR4): Alta dos combustíveis deve abastecer dividendos e pode levar a salto de 40% das ações, diz BBI

16 ago 2023, 12:23 - atualizado em 16 ago 2023, 12:24
Petrobras
Petrobras agora é compra, segundo Bradesco BBI (Imagem: REUTERS/Paulo Whitaker)

Analistas do Bradesco BBI passaram a ver a ação da Petrobras (PETR4) atrativa para compra. A casa elevou a recomendação dos papéis da estatal, com um preço-alvo de R$ 38, de olho no alto potencial de retorno após acontecimentos recentes.

A mudança de rating ocorre após o anúncio de reajuste dos preços da gasolina e do diesel, com aumentos de 16,3% e 25,8%, respectivamente.

O BBI enxerga como grandes as chances de que a maior parte do aumento nos combustíveis se traduza em dividendos.

“O CFO da companhia [Sérgio Leite] já afirmou que o aumento dos investimentos para o plano de cinco anos deve ficar próximo a US$ 8 bilhões e, mesmo que o aumento seja maior, esperamos que seja em grande parte retroativo”, destacam os analistas Vicente Falanga, do BBI, e José Cataldo, da Ágora Investimentos, em relatório divulgado nesta quarta-feira (16).

Salto das ações

Após os aumentos “surpreendentes e robustos” dos combustíveis, a equipe de análise avalia um retorno total potencialmente ultrapassando 30% ou até 40% para as ações da Petrobras em 2024.

“Isso é muito atraente, especialmente em um mercado muito difícil e volátil, e de juros em queda”, defende o BBI.

Com a elevação dos preços dos combustíveis, o retorno via dividendos da estatal pode variar de 17% a 27% em 2024, a depender do pagamento extraordinário, o que é um patamar bem acima da média global da indústria, reforça a instituição.

Segundo o BBI, qualquer acordo com o governo para liquidar passivos fiscais pode ser um risco para os dividendos. Analistas destacam, no entanto, que tal acordo precisaria ser aprovado pelos conselheiros minoritários.

“Além disso, o alto rendimento esperado agora é tão robusto que vemos bastante proteção para esse risco”, completa a corretora.

Editora-assistente
Formada em Jornalismo pela Universidade Presbiteriana Mackenzie. Atua como editora-assistente do Money Times há pouco mais de três anos cobrindo ações, finanças e investimentos. Antes do Money Times, era colaboradora na revista de Arquitetura, Urbanismo, Construção e Design de interiores Casa & Mercado.
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Formada em Jornalismo pela Universidade Presbiteriana Mackenzie. Atua como editora-assistente do Money Times há pouco mais de três anos cobrindo ações, finanças e investimentos. Antes do Money Times, era colaboradora na revista de Arquitetura, Urbanismo, Construção e Design de interiores Casa & Mercado.
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