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Petrobras (PETR4) vai aumentar preços da gasolina e do diesel? BTG diz que sim

23 set 2023, 15:21 - atualizado em 23 set 2023, 15:21
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Proibição das exportações de diesel e gasolina da Rússia pressionam a Petrobras (Imagem: Kaype Abreu/Money Times)

A proibição das exportações de diesel e gasolina da Rússia deve aumentar os ruídos em relação a um novo ajuste dos preços dos combustíveis no Brasil pela Petrobras (PETR3; PETR4), dizem os analistas do BTG Pactual.

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Bruno Lima e equipe do banco estimam que o diesel da estatal, por exemplo, esteja 12% abaixo da paridade de importação do Golfo.

As ações da Petrobras são negociadas a um dividend yield de 16% em 2024 — com estimativas do petróleo Brent a US$ 80/bbl. Isso sustenta a tese como a principal escolha no setor, dizem.

De acordo com os analistas, a proibição do governo russo é uma suposta tentativa de estabilizar o mercado local, após meses de escassez de combustível.

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“Os receios de que isto conduza a uma menor disponibilidade global de produtos refinados nos próximos meses fizeram subir os spreads de refino e também os preços do petróleo bruto”, afirmam.

Petrobras vai reajustar gasolina e diesel?

Os analistas do BTG acreditam que, devido a atual defasagem dos combustíveis, a Petrobras deve optar por aumentar os preços.

“Embora a empresa possa tentar evitar transmitir a volatilidade de curto prazo aos consumidores, pensamos que os mecanismos de governança corporativa acabarão por impor uma estratégia racional de preços”, dizem.

Lima e equipe argumentam que, à medida que o petróleo continue a subir, há maiores riscos de o governo procurar alternativas para reduzir as pressões inflacionárias. Mas eles lembram que qualquer subsídio direto da Petrobras teria de ser reembolsado de acordo com a lei das empresas públicas.

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“O retorno de um imposto sobre as exportações ou de qualquer outra medida setorial para financiar um fundo de estabilização de preços é de fato um risco, mas não apenas para a Petrobras, mas também para os seus pares locais”, explicam.

Os analistas continuam a ver o Petrobras como uma tese correlacionada ao petróleo e, apenas, caso os descontos para a paridade de importação fiquem mais altos não haveria impacto positivo de um ambiente de preço de petróleo perto de US$ 100 por barril.

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Editora-assistente
Editora-assistente no Money Times e graduada em Jornalismo pela Unesp - Universidade Estadual Paulista. Atua na área de macroeconomia, finanças e investimentos desde 2021.
giovana.leal@moneytimes.com.br
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Editora-assistente no Money Times e graduada em Jornalismo pela Unesp - Universidade Estadual Paulista. Atua na área de macroeconomia, finanças e investimentos desde 2021.
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