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Petrobras (PETR4): A pergunta que todo investidor deve fazer antes de comprar ação

15 out 2023, 11:00 - atualizado em 15 out 2023, 13:26

A Petrobras (PETR4) chega ao seu décimo mês sob a gestão Lula com alta de 58% no ano. Segundo dados do consultor financeiro Einar Riveiro, a estatal registrou a terceira maior valorização anual desde 2000 e atingiu seu preço mais alto da história, com valores ajustados por proventos.

O que explica esse fato? Segundo o analista Matheus Soares, no mais novo programa do Market Makers, o Mercado Aberto, havia um receio de que o governo Lula repetisse as políticas da então presidente Dilma Rousseff, que somado aos problemas de corrupção, levaram o papel a R$ 4.

“O mercado tinha muito medo do que ia acontecer com a Petrobras no governo Lula, mas não aconteceu. Se a gente pegar a política de dividendos que a Petrobras tinha, era 40% de dividend yield. Isso mudou, mas ainda é bom”, explica.

Ele lembra ainda que durante o governo Bolsonaro, a Petrobras desinvestiu em campos maduros, o que não deve ocorrer no governo Lula.

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“Então, na margem, piorou, mas não tanto quando esperavam. Petrobras ainda é um bom carrego, se você fizer essa continha de 45% menos o Capex, dá 10%. Pode ser que ela possa distribuir dividendos extraordinários”, explica.

Para ele, a primeira pergunta que o investidor precisa fazer antes de investir na Petrobras é: ela vai repassar o preço do petróleo?

“O petróleo tem condições de continuar subindo. Porém, com a Lei das Estatais aprovadas pelo governo Temer, entra presidente e sai presidente, ninguém está desafiando isso, a empresa continua repassando preços; o que parece que está acontecendo com a nova política de preços é que ela vai levando até o último minuto”, explica.

No vídeo, Matheus Soares explica se vale a pena investir na companhia.

Editor-assistente
Formado pela Universidade Presbiteriana Mackenzie, cobre mercados desde 2018. Ficou entre os 50 jornalistas +Admirados da Imprensa de Economia e Finanças das edições de 2022 e 2023. É editor-assistente do Money Times. Antes, atuou na assessoria de imprensa do Ministério Público do Trabalho e como repórter do portal Suno Notícias, da Suno Research.
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Formado pela Universidade Presbiteriana Mackenzie, cobre mercados desde 2018. Ficou entre os 50 jornalistas +Admirados da Imprensa de Economia e Finanças das edições de 2022 e 2023. É editor-assistente do Money Times. Antes, atuou na assessoria de imprensa do Ministério Público do Trabalho e como repórter do portal Suno Notícias, da Suno Research.
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