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Petrobras (PETR4): Conselho ‘joga luz’ na distribuição de dividendos; entenda

20 abr 2024, 9:57 - atualizado em 20 abr 2024, 9:57
Petrobras
Segundo o documento, a distribuição dos dividendos não comprometeria a sustentabilidade financeira da companhia (Imagem: REUTERS/Pilar Olivares)

O conselho da Petrobras (PETR4), que se reuniu na última sexta, recomendou a distribuição de 50% dos dividendos extraordinários da companhia, mostra fato relevante enviado ao mercado.

  • O que está acontecendo com a Petrobras? A equipe do Money Times investigou a fundo o que está rolando com a estatal em meio à interferência política e à retenção de dividendosleia mais.

A palavra final ficará com a Assembleia Geral Ordinária, que será realizada na sexta-feira (26), no entanto.

Segundo o documento, a distribuição dos dividendos não comprometeria a sustentabilidade financeira da companhia.

“A companhia esclarece que a presente manifestação não caracteriza mudança da proposta da administração divulgada em 07/03/2024, que permanece válida e vigente”, discorre.

Ao todo, a empresa possui na reserva de dividendos R$ 43,9 bilhões. Ou seja, caso a Petrobras pague, o montante que irá para o acionista será de R$ 21,95 bilhões, sendo que desse total R$ 6 bilhões irão para o governo.

Lula deu aval para distribuição de dividendos, segundo Folha

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva já teria dado aval para a distribuição de 50% dos dividendos da Petrobras, informa a Folha de S. Paulo.

Segundo o jornal, a decisão foi tomada nesta tarde após chegar-se a conclusão de que o pagamento não vai comprometer a capacidade de investimento da estatal.

Ainda segundo apurou o jornal, a reserva dos outros 50% dos dividendos não fecha a porta para que a empresa pague o restante em outro momento.

Para Gustavo Cruz, estrategista-chefe da RB Investimentos, o governo dará mais importância para a mudanças na política de preços, semelhante ao que ocorreu nos governos Dilma e Lula 2, nos quais os preços dos combustíveis eram mantidos praticamente constantes, mas não no caso dos dividendos.

“Nesse aspecto, eles terão que ceder diante da grande necessidade de receita. Podemos questionar bastante a política de investimentos, mas o governo tem muitos planos de gastos e esses recursos são preciosos demais para serem negligenciados”, discorre.

Veja o documento:

Editor-assistente
Formado pela Universidade Presbiteriana Mackenzie, cobre mercados desde 2018. Ficou entre os 50 jornalistas +Admirados da Imprensa de Economia e Finanças das edições de 2022 e 2023. É editor-assistente do Money Times. Antes, atuou na assessoria de imprensa do Ministério Público do Trabalho e como repórter do portal Suno Notícias, da Suno Research.
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Formado pela Universidade Presbiteriana Mackenzie, cobre mercados desde 2018. Ficou entre os 50 jornalistas +Admirados da Imprensa de Economia e Finanças das edições de 2022 e 2023. É editor-assistente do Money Times. Antes, atuou na assessoria de imprensa do Ministério Público do Trabalho e como repórter do portal Suno Notícias, da Suno Research.
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