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Petrobras (PETR4) mais próxima de ‘abrasileirar’ e mudar política de preços, diz ministro; empresa nega

05 abr 2023, 13:44 - atualizado em 05 abr 2023, 13:44
Petrobras
Petrobras nega ter recebido proposta sobre alteração de política de preços (Imagem: Bloomberg)

A Petrobras (PETR3;PETR4) afirmou nesta quarta-feira (5) que não recebeu nenhuma proposta do governo sobre alteração da política de preço dos combustíveis. Ainda, reiterou compromisso com a prática de preços competitivos.

“Quaisquer propostas de alteração da política de preços recebidas do acionista controlador serão comunicadas oportunamente ao mercado, e conduzidas pelos mecanismos habituais de governança interna da companhia”, disse a Petrobras.

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A companhia reiterou ainda que os ajustes nos preços dos produtos são feitos no curso normal de seus negócios, em razão do contínuo monitoramento dos mercados.

O comunicado da petroleira veio após o ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, dizer à GloboNews que o Governo Federal irá exigir o cumprimento da sua função como estatal, com a criação de um colchão de amortecimento para os preços de combustíveis.

Na entrevista, o ministro também voltou a criticar a atual política de preços da companhia, que segue a paridade de preço de importação (PPI), considerando indicadores como valores do barril do petróleo internacional, dólar e custos para trazer o produto.

“O tal PPI (Preço por Paridade de Importação) é um verdadeiro absurdo. Nós temos que ter o que eu tenho chamado de PCI, Preço de Competitividade Interno”, disse na entrevista ao programa Conexão GloboNews.



Para os analistas da Ativa Investimentos, ainda que esperada, especialmente após a assunção da nova diretoria, a fala é negativa e corrobora a visão da corretora quanto às mudanças que ocorrerão na companhia ao longo das próximas semanas.

“Diante das falas do ministro, torna-se cada vez mais necessário projetarmos que tal alteração se utilizará da robustez financeira construída ao longo dos últimos anos, bem como da possível diminuição da remuneração ao acionista via proventos para ser executada e mantida ao longo dos próximos anos”, avaliam.

* Com Reuters

Repórter
Formada em jornalismo pela Universidade Nove de Julho. Foi redatora na área de marketing digital por 2 anos e ingressou no Money Times em 2022.
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