Comprar ou vender?

Petrobras (PETR4): Observar ou comprar? Veja o que fazer após tombo de 4%

04 out 2023, 18:26 - atualizado em 04 out 2023, 19:00
É preciso esperar os preços do petróleo se estabilizarem antes de tomar decisão sobre comprar ou não o papel

A ação preferencial da Petrobras (PETR4) desabou 3,97%, a R$ 32,62, nesta quarta-feira (4) em meio à derrocada do petróleo. Temores de demanda fraca com a recessão mundial puxaram a commoditie para baixo.

Os futuros do petróleo Brent caíram 5,62%, para US$ 85,81 o barril, enquanto o bruto West Texas Intermediate (WTI) dos EUA caiu 5,61%, para US$ 84,22.

De acordo com analista-chefe da Planner, Victor Luiz Martins, o mercado de petróleo parou de precificar os cortes da Opep (Organização dos Países Exportadores de Petróleo) para focar na demanda.

Além disso, o especialista lembra que o papel da Petrobras já disparou 200% em três anos. “O mercado aproveita para realizar lucro”, discorre.

É hora de comprar Petrobras?

De acordo com analistas consultados pelo Money Times, é preciso esperar os preços do petróleo se estabilizarem antes de tomar decisão sobre comprar ou não o papel.

“A cautela neste momento de sensibilidade do preço é recomendada para novas compras. Devemos ver uma melhora do contexto geral de mercado e a estabilidade do petróleo antes de montar novas posições”, explica Alex Carvalho, analista CNPI da CM Capital.

Christian Lupinacci, head de gestão da Nova Futura Asset, lembra que o valuetion da Petrobras “é barato para caramba, mas você tem um eventual risco de ingerência, muito embora esse risco não existido de forma relevante este ano”.

“Não é o momento de estar posicionado, pelo menos não estar com uma posição maior que a exposição da bolsa”, completa.

Por outro lado, Pedro Gaudi, da Mirae Asset, diz que a queda da petróleo abre sim espaço para compra “a queda está muito forte, chegou a superar 5%. Mercado financeiro está muito volátil e cria estas anomalias”, coloca.

Editor-assistente
Formado pela Universidade Presbiteriana Mackenzie, cobre mercados desde 2018. Ficou entre os 50 jornalistas +Admirados da Imprensa de Economia e Finanças das edições de 2022 e 2023. É editor-assistente do Money Times. Antes, atuou na assessoria de imprensa do Ministério Público do Trabalho e como repórter do portal Suno Notícias, da Suno Research.
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Formado pela Universidade Presbiteriana Mackenzie, cobre mercados desde 2018. Ficou entre os 50 jornalistas +Admirados da Imprensa de Economia e Finanças das edições de 2022 e 2023. É editor-assistente do Money Times. Antes, atuou na assessoria de imprensa do Ministério Público do Trabalho e como repórter do portal Suno Notícias, da Suno Research.
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